Espírito Santo emite alerta sobre uso consciente de água

Nesta semana, o Espírito Santo entrou em alerta devido à queda no nível dos rios e à baixa frequência de chuvas. A recomendação das autoridades é clara: economizar água é essencial para enfrentar este período de estiagem. O diretor-presidente da Agência Estadual de Recursos Hídricos (AGERH), Fábio Ahnert, explicou a situação atual.

Neste período mais seco do ano, a queda na vazão dos rios é um reflexo esperado. Entre abril e a segunda quinzena de outubro, o volume de chuvas diminui significativamente. Isso afeta diretamente os níveis dos rios, que têm apresentado vazões menores a cada ano.

Essa tendência de queda nas vazões pode ser atribuída às mudanças climáticas globais. A influência dessas mudanças afeta a dinâmica das chuvas e a recarga dos aquíferos. Atualmente, a vazão média dos rios em julho é menor do que no mesmo mês do ano passado e abaixo da média histórica. Essa situação requer atenção, apesar de não ser ainda crítica.

Para enfrentar este desafio, um esforço coletivo é necessário. As recomendações incluem economizar água e usá-la de forma racional. Por enquanto, não há fiscalizações, mas as orientações são claras. A resolução publicada recentemente traz uma série de diretrizes para prefeituras, companhias de saneamento, agricultores e indústrias.

Medidas

Entre as medidas recomendadas, a indústria deve começar a reutilizar a água em seus processos. A agricultura deve adotar técnicas de irrigação mais eficientes, especialmente nos períodos mais frescos do dia. As companhias de saneamento devem intensificar a busca por vazamentos e perdas na rede, corrigindo-os rapidamente.

Para a população, ações simples podem ter um grande impacto. Tomar banhos mais curtos, fechar a torneira ao escovar os dentes e reutilizar a água da máquina de lavar para limpar a casa são exemplos de práticas que ajudam a economizar água. Reduzir o uso de mangueiras para lavar calçadas e carros é outra recomendação importante.

Monitoramento

O governo do estado investiu em melhorias na capacidade de monitoramento dos recursos hídricos. Novas estruturas de reservação de água e a integração dos sistemas de distribuição são algumas das ações implementadas. Isso proporciona uma condição de segurança hídrica melhor, mas o desafio persiste devido ao novo normal imposto pelas mudanças climáticas.

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