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Especialista faz elogios ao fundo soberano do Espírito Santo

O fundo soberano do Espírito Santo se destaca globalmente por sua governança e transparência inovadoras

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Eduardo Bassin apresenta os destaques do fundo soberano capixaba em evento na Secretaria de Planejamento. Foto: Andressa Missio

Eduardo Bassin apresenta os destaques do fundo soberano capixaba em evento na Secretaria de Planejamento. Foto: Andressa Missio

O Espírito Santo está conquistando um espaço significativo no cenário global de fundos soberanos. A informação foi confirmada pelo economista Eduardo Bassin, em entrevista ao EStúdio 360. Bassin, que é especialista no tema e representante do Instituto de Estudos de Fundos Soberanos (IEFS), está em Vitória nesta semana para revelar detalhes sobre o primeiro ranking global de fundos soberanos, cujos resultados serão divulgados nesta sexta-feira (13), na Secretaria de Planejamento do Estado.

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Os fundos soberanos são instrumentos financeiros destinados à gestão de receitas provenientes da exploração de recursos naturais, como petróleo e gás. Segundo Eduardo Bassin, o objetivo desses fundos vai além de poupar recursos: eles visam garantir o desenvolvimento econômico e social a longo prazo.

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O papel do Espírito Santo no cenário global

Em entrevista ao EStúdio 360, Eduardo Bassin destacou que o fundo soberano do Espírito Santo se destaca em governança e transparência. Embora o volume financeiro não seja um critério de avaliação no ranking, o fundo capixaba está bem posicionado por adotar práticas avançadas de gestão.

Bassin comparou o desempenho do fundo capixaba ao da Noruega, considerado uma referência global. O economista explicou que o fundo norueguês é um paradigma pela transparência, com dados acessíveis a qualquer cidadão. No caso do Espírito Santo, a proximidade com esse padrão internacional é um motivo de reconhecimento.

Critérios de avaliação do ranking global de fundos soberanos

O IEFS utiliza uma metodologia inédita para classificar os fundos soberanos. A avaliação inclui 20 indicadores, como transparência, governança e participação social. Entre os itens verificados, estão a existência de um site próprio, informações públicas sobre os gestores e a clareza na aplicação dos recursos.

Segundo Bassin, o fundo do Espírito Santo atende à maioria dos critérios, o que reforça sua posição como modelo de gestão. Além disso, o fundo é estratégico para o estado em momentos de crise econômica, como a pandemia da Covid-19, e para a diversificação econômica, promovendo investimentos em setores fora da cadeia de petróleo e gás.

A relevância do ranking global

O ranking global avalia mais de 100 fundos soberanos em 2025. Contudo, apenas 55 cumpriram os requisitos mínimos de transparência e governança. O fundo do Espírito Santo está entre os destaques, consolidando sua relevância no cenário internacional.

Ainda em entrevista ao EStúdio 360, Eduardo Bassin ressaltou que os fundos soberanos brasileiros, incluindo o capixaba, têm potencial para liderar em inovação e responsabilidade fiscal. Para isso, é necessário manter o foco em governança e na transparência, como demonstrado no ranking atual.

A apresentação dos resultados do ranking global será realizada nesta terça-feira, em Vitória. Autoridades e especialistas estarão reunidos na Secretaria de Planejamento para discutir as estratégias que colocam o Espírito Santo como exemplo na gestão de recursos públicos.

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