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Como o jejum intermitente de 24 horas pode afetar a saúde
O jejum intermitente de 24 horas pode promover perda de peso, mas também traz riscos à saúde, como desnutrição e estresse metabólico
O jejum intermitente tem ganhado popularidade como uma estratégia de emagrecimento, mas não é apenas ficar sem comer por um período prolongado. Ele envolve alternar janelas de alimentação e jejum, que podem variar em duração. Quando falamos em jejum de 24 horas, o corpo fica sem alimento por um dia inteiro, o que pode afetar a saúde de maneira significativa, dependendo de como é feito.
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Em entrevista ao EStúdio 360, a nutricionista Juliana Andrade explicou que o jejum intermitente é uma prática que foi usada historicamente em contextos religiosos e culturais, mas ganhou destaque como método para perda de peso. A profissional destacou que, embora os resultados possam ser eficazes, é importante entender como o corpo reage a esse tipo de jejum e os cuidados necessários para que ele seja feito de forma saudável.
Como o jejum intermitente funciona?
No caso do jejum intermitente de 24 horas, a ideia é que o corpo entre em um estado de inanição, o que força o metabolismo a utilizar reservas de gordura como fonte de energia. O objetivo é criar um déficit calórico, ou seja, consumir menos calorias do que o corpo gasta. No entanto, o jejum de 24 horas exige uma preparação do organismo para que não ocorram danos à saúde, como a desnutrição.
Segundo Juliana, o jejum de 24 horas deve ser feito com cautela. O corpo precisa ser preparado para não sofrer com efeitos negativos. Durante esse período, o corpo não recebe alimentos sólidos, mas líquidos como água, chá ou café, que são permitidos, pois não interrompem o processo metabólico. Após o jejum, a alimentação deve ser reequilibrada para evitar excessos que possam anular os benefícios do processo.
Riscos de emagrecimento rápido
Embora a perda de peso seja um dos principais benefícios divulgados do jejum intermitente, é necessário cautela. Realizar jejuns prolongados de maneira irresponsável pode resultar em estresse metabólico, afetando o funcionamento do organismo. Isso pode levar a problemas como fadiga, falta de energia, e até doenças inflamatórias.
Juliana Andrade alerta que, sem a devida responsabilidade, o jejum pode ser prejudicial à saúde, levando a riscos como desnutrição e danos ao metabolismo. A nutricionista também lembra que a perda de peso sem acompanhamento pode afetar a saúde de maneira negativa a longo prazo. Portanto, é essencial que o jejum seja feito de forma planejada e consciente.
Preparação para o jejum intermitente
Antes de adotar o jejum intermitente, é fundamental compreender que ele não é adequado para todas as pessoas. Cada organismo tem um perfil metabólico único, e é necessário que o corpo esteja preparado, tanto fisicamente quanto psicologicamente, para o jejum.
Em sua entrevista, Juliana enfatizou a importância de uma preparação gradual. A transição para o jejum deve ser feita com cautela, começando pela redução de alimentos processados e açúcares. Isso permite que o corpo passe a utilizar outras fontes de energia, como as gorduras corporais, sem causar distúrbios metabólicos. A orientação de um nutricionista é essencial para quem deseja iniciar essa prática de forma segura.
Jejum e impacto no comportamento alimentar
Além dos efeitos físicos, o jejum intermitente também pode afetar o comportamento alimentar. Muitas pessoas que seguem esse tipo de dieta enfrentam episódios de compulsão alimentar após períodos de jejum, o que pode desencadear distúrbios alimentares. Por isso, é fundamental que a pessoa tenha um planejamento adequado e busque ajuda profissional para evitar consequências negativas.
A nutricionista Juliana Andrade ressaltou que, se o jejum não for feito de maneira responsável, ele pode gerar episódios de excessos nas refeições seguintes. Esse comportamento pode desencadear compulsão alimentar e outros distúrbios no comportamento alimentar, o que só aumenta os riscos para a saúde.
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