Economia: PIB do estado cresce mais do que a média nacional

A economia do Espírito Santo registrou um crescimento de 3,7% no primeiro trimestre deste ano, superando a média nacional. O crescimento foi calculado pela equipe do Instituto Jones dos Santos Neves, oferecendo um retrato atual da economia estadual. O diretor do Instituto Jones dos Santos Neves, Pablo Lira, trouxe detalhes sobre esse desempenho positivo.

Em 2023, enquanto o Brasil cresceu 2,99%, o Espírito Santo alcançou um crescimento de 5,7%. No início de 2024, o estado continuou com um desempenho forte, com o PIB aumentando 3,7% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Crescimento

Os setores que mais contribuíram para o crescimento econômico do Espírito Santo foram a indústria, os serviços e a agricultura. A indústria de transformação e a indústria extrativa tiveram um papel significativo nesse resultado. No setor de serviços, profissões especializadas como arquitetura e contabilidade também se destacaram.

A agricultura, especialmente a produção de café, teve uma excelente performance. A previsão de safra para 2024 é muito positiva, com um crescimento forte tanto no café arábica quanto no café conilon. Isso deve gerar mais empregos e renda no campo capixaba, contribuindo para o desenvolvimento do estado.

Impacto no mercado de trabalho

O bom desempenho econômico do Espírito Santo também se reflete no mercado de trabalho. O estado registrou a menor taxa de desemprego de sua história em 2023, com 5,7%, abaixo da média nacional de 7,8%. No entanto, a demanda por profissionais qualificados em setores específicos, como tecnologia da informação, continua alta.

Para enfrentar essa demanda, o estado tem investido em programas de qualificação profissional. Desde 2019, mais de 500.000 vagas foram ofertadas através do programa Qualificar ES. Além disso, escolas técnicas, institutos federais e o sistema S (Senac, Senai) desempenham um papel crucial na formação de mão de obra qualificada.

A integração entre o setor público e privado é fundamental para manter o crescimento e a qualidade da mão de obra. Programas de formação e treinamento dentro das empresas ajudam a preparar os profissionais para as demandas do mercado. Com a taxa de desemprego em queda, a qualificação profissional se torna ainda mais importante para sustentar o desenvolvimento econômico.

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