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Confira estratégias para se proteger da baixa umidade

Baixa umidade do ar pode agravar doenças respiratórias e causar desconfortos

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A pneumologista Jessica Polese explica como se prevenir das consequências da baixa umidade.

A pneumologista Jessica Polese explica como se prevenir das consequências da baixa umidade

A baixa umidade do ar, típica do inverno em várias regiões do Brasil, pode causar sérios problemas à saúde, especialmente para quem já sofre de doenças respiratórias. Entre as principais consequências desse fenômeno estão o ressecamento das vias aéreas, o agravamento de condições como asma e bronquite, e a maior vulnerabilidade a infecções virais e bacterianas. Em entrevista ao EStúdio 360, a pneumologista Jessica Polese explica como se prevenir das consequências da baixa umidade.

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Impactos

Quando o ar está seco, ele desidrata as secreções naturais das vias aéreas, que atuam como uma barreira protetora contra micro-organismos. A ausência dessa barreira facilita a entrada de vírus e bactérias, aumentando o risco de infecções respiratórias. Além disso, pessoas com doenças preexistentes, como asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), podem ter crises desencadeadas ou intensificadas pela baixa umidade.

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Outro fator agravante é a combinação do ar seco com mudanças bruscas de temperatura, comuns no inverno. Isso pode favorecer tanto alergias quanto infecções respiratórias, potencializando os riscos para a saúde.

Queimadas e poluição

As queimadas, frequentemente registradas durante a estação seca, contribuem ainda mais para a deterioração da qualidade do ar. A fumaça, rica em partículas prejudiciais, agrava os problemas respiratórios, especialmente em regiões próximas aos focos de incêndio. Pessoas que vivem ou trabalham nessas áreas devem redobrar os cuidados, evitando a exposição prolongada ao ar contaminado e tomando medidas para minimizar os efeitos adversos.

Cuidados básicos

Há poucas opções para reverter os efeitos da baixa umidade. No entanto, manter-se hidratado é essencial. O consumo regular de água ajuda a manter as mucosas úmidas, diminuindo o desconforto. A utilização de umidificadores de ar, embora com efeitos limitados, pode proporcionar algum alívio, principalmente durante o sono.

Outro método recomendado é a lavagem nasal com soro fisiológico, que ajuda a remover impurezas e hidratar as vias aéreas. No entanto, é fundamental realizar a técnica corretamente para evitar desconfortos. A nebulização com soro fisiológico também pode ser utilizada, mas seus efeitos são temporários.

Vacinas e medicamentos

A vacinação é uma das formas mais eficazes de prevenir infecções respiratórias durante os períodos de baixa umidade. A imunização contra a gripe, a COVID-19, e outras doenças respiratórias é especialmente indicada para pessoas com problemas crônicos, que têm maior risco de complicações.

Para aqueles que já fazem uso de medicamentos respiratórios, como inaladores e corticoides, é crucial manter o tratamento regular durante essa época do ano. A adesão rigorosa às medicações pode evitar crises e complicações graves.

Descongestionantes

Muitos recorrem aos descongestionantes nasais para aliviar o desconforto do nariz entupido. No entanto, o uso prolongado desses medicamentos pode causar efeito rebote, levando à dependência e piora dos sintomas. O soro fisiológico é uma alternativa mais segura para o alívio temporário da congestão nasal, sem os riscos associados aos descongestionantes.

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