Como os municípios devem se preparar para eventos climáticos?

As chuvas que destruiram centenas de cidades no Rio Grande do Sul não se tratam de um caso isolado e nem tão distante do Espírito Santo. Há pouco mais de um mês, foram municípios capixabas que passaram por enchentes e inundações. De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas, metade das lojas de Mimoso do Sul não irá reabrir por conta do prejuízo. O que explica esses eventos extremos? Devemos esperar mais para nos prepararmos? O engenheiro ambiental Luiz Fernando Schettino responde a essas perguntas.

Existem muitas coisas que poderiam não ter sido evitadas, mas amenizadas, tanto no ES quanto no RS. O que precisa ser feito é ter um entendimento que está ocorrendo um processo de mudanças graves climáticas e que o ser humano não tem controle sobre algumas dessas alterações.

Preparar a população para esse tipo de acontecimentos é um dos primeiros passos para passar por essas dificuldades. Além disso, fazer estudos robustos relacionados a essas mudanças e buscar maneiras rápidas de reconstruções também são necessárias para evitar os estragos dessas tragédias.

É extremamente necessário investir na prevenção para que, no caso de outras tragédias, as pessoas estejam preparadas e as cidades tenham estrutura para aguentar essas situações. A expectativa dos estudiosos é que essa tragédia no sul do país possa aflorar nas pessoas a necessidade de novos caminhos e de cooperação.

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