TV Capixaba
Biólogo explica intoxicação após consumo de baiacu
O correto é não ingerir o fígado nem as vísceras. Ao lado do fígado, existe uma “bolsinha”, a vesícula biliar, que tem a maior concentração da tetrodotoxina
Após um capixaba de Aracruz morrer por intoxicação ao consumir fígado de baiacu, surgiram dúvidas sobre a maneira correta de se comer o peixe. Ele é uma espécie muito conhecida no Espírito Santo, mas que precisa ser muito bem limpo, de preferência por quem já tem experiência. O biólogo Daniel Motta explica os perigos e como se dá essa intoxicação.
“O correto é não ingerir o fígado nem as vísceras. Ao lado do fígado, existe uma ‘bolsinha’, a vesícula biliar, que tem a maior concentração da tetrodotoxina. É uma toxina que pode levar à morte se o peixe não for bem preparado antes do consumo”, diz ele.
> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!
Essa toxina bloqueia os canais de sódio nas células nervosas, causando sintomas como dormência, fraqueza muscular, dificuldade para respirar e, em casos graves, parada cardíaca e paralisia muscular. Os sintomas de intoxicação geralmente aparecem entre 30 minutos e 3 horas após a ingestão.
É importante evitar comprar em locais que não são de confiança. Além disso, observar como a pessoa está fazendo a limpeza, para garantir que o fígado seja retirado e que a vesícula não estoure e contamine toda a carne do peixe.
Veja outros destaques do EStúdio 360
> Advogada detalha os limites entre paquera e importunação sexual
> Filme que conta a história do bodyboarding feminino estreia nesta semana
> Uber: vereador defende criação de ‘terceira via legal’ para setor
