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Bares e restaurantes tentam “segurar” preços para não perder clientes

Entrevista revela preocupações do setor alimentício diante da inflação e escassez de mão de obra qualificada

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Você já percebeu que tudo está mais caro ao fechar o orçamento mensal, com os gastos do supermercado? Para quem trabalha em bares e restaurantes, esse aumento também está sendo sentido e para não perder os clientes, os empresários tentam “segurar” os preços. O presidente do Sindibares, Rodrigo Vervolet, explica como o setor está lidando com essa questão.

Segurar os preços é uma prática comum no setor alimentício. No entanto, nos últimos tempos, essa estratégia tem se intensificado, especialmente após a pandemia. A preocupação é evitar repassar os altos custos para os consumidores e, ao mesmo tempo, manter a viabilidade dos estabelecimentos.

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Vervolet destaca que produtos como azeite e proteínas tiveram aumentos significativos. Além disso, frutas e verduras também estão mais caras. Essa realidade afeta diretamente o poder de compra dos consumidores, gerando preocupações com uma possível inflação sistêmica.

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Ele ressalta também a importância de debater o tema e buscar soluções. Ele menciona a necessidade de políticas que desonerem os alimentos, tornando-os mais acessíveis à população. Essa discussão, inclusive, foi levada à bancada federal capixaba como parte da reforma tributária.

Mão de obra qualificada

Além dos desafios econômicos, o setor enfrenta dificuldades na contratação de pessoal qualificado. A escassez de mão de obra afeta diversas áreas, como garçons, atendentes e cozinheiros. O presidente do Cindes-BRGF destaca a importância de atrair profissionais para o setor, que oferece salários acima da média.

Apesar da recuperação após a pandemia, os bares e restaurantes ainda enfrentam desafios financeiros. A alta dos preços dos alimentos agrava a situação, afetando a viabilidade dos estabelecimentos. Rodrigo ressalta a importância de debater essas questões, que impactam não apenas o setor, mas toda a sociedade.

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