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Qual é o critério que define o quadro de medalhas das Olimpíadas?

Quando se fala de Olimpíadas logo se pensa em medalhas e a criação de um quadro que detalha a quantidade de cada país é algo tradicional nas competições

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Quadro de medalhas costumam ser feitos a partir do número de ouros. Foto: Rafael Bello/COB

Quadro de medalhas costumam ser feitos a partir do número de ouros. Foto: Rafael Bello/COB

Quando se fala de Olimpíadas logo se pensa em medalhas. Todo mundo assiste aos esportes torcendo para que os atletas preferidos saiam campeões com medalha de ouro. Por isso, foi criado um quadro de medalhas, que ajuda a guiar a quantidade de medalhas que cada país já conquistou. Mas existe uma maneira correta de fazer esse ranking?

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A resposta é não. De acordo com o Comitê Olímpico Internacional (COI), não existe um critério de medição ou competição entre os países. Isso porque os jogos seguem a Carta Olímpica, um documento de regras e guias de organização, que diz que a competição é entre atletas e não países.

Entretanto, no site oficial do COI há um quadro de medalhas atualizado quase que em tempo real durante das Olimpíadas. Nele, o número de ouros é o critério principal para o ranqueamento dos países. Essa lista, de acordo com eles, é para fins informativos e não competitivos.

Modelos de ranking

No geral, todos os países adotam esse mesmo modelo de ranking: o número de ouros define a ordem, seguido pelo número de medalhas de prata e bronze. Porém, países como o Estados Unidos costumam criar um ranqueamento próprio.

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Para eles, o número de medalhas conta mais do que o número de ouros. Nesta Olimpíadas, jornais como The New York Times e Washington Post publicaram o ranking colocando o país como primeiro lugar por conta dessa ordem criada.

Pra que existe?

A competição entre países é um dos principais motivos que fazem com que os quadros de medalhas sejam importantes. Mesmo indo contra a Carta Olímpica, os países acabam criando essa disputa por rivalidade. Isso foi muito comum na época da Guerra Fria, quando Estados Unidos e União Soviética dominavam os esportes.

Outro motivo que justifica a criação desses quadros são para ajudar os comitês olímpicos nacionais. A partir dessa classificação, eles podem estabelecer metas e medir a evolução esportiva do país. O Brasil, por exemplo, trabalha com a evolução a cada edição olímpica. Em Tóquio, os atletas garantiram 21 medalhas no total, e a expectativa é que o país alcance esse recorde novamente.

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Ranking de Paris

As Olimpíadas de Paris acontecem até o próximo domingo (11) e dezenas de medalhas ainda faltam ser distribuídas. O Brasil, até a tarde desta terça-feira (06), está na 17ª colocação geral com dois ouros, de Bia Souza no judô e Rebeca Andrade na ginástica artística, cinco pratas e seis bronzes, totalizando 13 medalhas.

Confira o Top 10:

  1. 1. China: 22 ouros; 19 pratas; 14 bronzes (55 medalhas)
    2. Estados Unidos: 21 ouros; 30 pratas; 28 bronzes (79 medalhas)
    3. Austrália: 14 ouros; 11 pratas; 8 bronzes (34 medalhas)
    4. França: 14 ouros; 16 pratas; 19 bronzes (48 medalhas)
    5. Grã-bretanha: 12 ouros; 13 pratas; 18 bronzes (43 medalhas)
    6. República da Coreia: 11 ouros; 8 pratas; 7 bronzes (26 medalhas)
    7. Japão: 10 ouros; 56pratas; 11 bronzes (27 medalhas)
    8. Itália: 9 ouros; 10 pratas; 6 bronzes (25 medalhas)
    9. Alemanha: 8 ouros; 5 pratas; 4 bronzes (17 medalhas)
    10. Países Baixos: 7 ouros; 5 pratas; 6 bronzes (18 medalhas)

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