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7 graus de separação: entenda a teoria que está viralizando nas redes sociais

No Twitter a brincadeira “testando a teoria dos 7 graus de separação” viralizou ao testar graus entre personalidades midiáticas e históricas

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Teoria testa os graus de separação entre personagens midiático e históricos. Foto: Rawpixel.com/Freepik

Se você tem uma conta no Twitter e navega por lá já deve ter se deparado com uma brincadeira “testando a teoria dos 7 graus de separação”. No entanto, essa “zoação”, na verdade, é uma teoria verídica criada em 1929, pelo escritor e poeta húngaro Frigyes Karinthy, no livro “Tudo É Diferente”. Na obra, a hipótese explica que todas as pessoas estão interligadas a qualquer outra no mundo. A diferença entre o “jogo” na rede social e na teoria real, é o número, pois na realidade, a teoria são cinco outras pessoas que separam de outra. O conceito ficou conhecido como “seis graus de separação” ou “mundo pequeno”.

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No Twitter, a história viralizou após um usuário testar os graus entre personalidades midiáticas e figuras históricas – aí já aumentando o número para sete. Intitulado de “MC Pipokinha à Josef Stalin dentro de 7 apertos de mão”, escreveu o internauta.

O primeiro teste

Foi em 1960 que o conceito saiu da literatura e entrou para a ciência, quando um psicólogo estadunidense chamado Stanley Milgram pôs a prova. Ele enviou 300 pacotes para diversos moradores espalhados pelos Estados Unidos. O objetivo era fazer com que essa encomenda chegasse a um único homem em Boston. E para isso, essas pessoas deveriam enviar a caixa a um conhecido, até chegar ao destinatário. Ao todo 100 pacotes atingiram o destino final.

Ao checar o caminho desses pacotes, constatou-se que eles teriam passado de mão em mão entre cerca de seis pessoas. Constatando o fundamento científico do exercício mental descrito na pequena história de Karinthy trinta anos antes.

Internet

Com o surgimento da internet nos anos 2000, o interesse pela teoria se renovou entre os cientistas. Na era digital, se tornou mais fácil testar a hipótese. Em 2006, especialistas da Microsoft usaram o banco de dados da Microsoft Messenger, para realizar uma réplica do estudo.

O banco envolvia 180 milhões de indivíduos de várias nacionalidades. Eles descobriram que 78% desses usuários podiam ser conectados por uma cadeia de 6 ou menos pessoas. Também houve duplas com mais elos entre si — que teriam chegado a até 29. Em média, a quantidade de etapas foi “6,6”, segundo informações do jornal The Guardian.

A teoria também foi aplicada em uma quantidade ainda maior de internautas: os que tinham uma conta no Facebook em 2016, na época somavam 1,6 bilhão. De acordo com os dados da rede social, seus usuários podiam ser ligados, por 3,57 graus de separação. Ainda menos que as especulações anteriores.