Dinheiro
Aposentados e Pazolini voltam a conversar sobre mudança em previdência
A associação que representa a categoria se reuniu com o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, para mudar o projeto de previdência

Os aposentados de Vitória querem mudar o novo projeto de previdência. Foto: Foto: André Sobral
Embora o novo projeto que regulamenta a previdência dos servidores públicos da prefeitura de Vitória já tenha sido aprovado, ainda há uma insatisfação por parte dos aposentados e pensionistas do município.
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A associação que representa a categoria se reuniu com o prefeito Lorenzo Pazolini para propor uma nova alteração no projeto. Eles defendem que seja feita uma readequação no índice de 14% cobrados em cima de quem recebe até R$ 6,6 mil.
“Com a aprovação da nova lei só alcançou a isenção quem recebe até cinco salários mínimos. Os demais que recebem o valor superior terão isenção parcial apenas sobre o valor calculado entre um e cinco salários. Ou seja, vai continuar tendo um desconto de 14% sobre o valor que excede os R$ 6,6 mil e o teto da previdência. Esse é um ponto que precisa ser negociado com a gestão”, disse a diretora da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Vitória, Neusa Mesquita.
E prosseguiu: “Nós queremos que a isenção seja até o teto da previdência como ocorre nos demais municípios, com o próprio estado e com a maioria dos estados brasileiros”, disse.
Neusa explicou ainda que quem recebe salários com valor superior ao teto da previdência, além do desconto de 14% ainda contribuirá com 16,5% sobre o excedente.
A associação e o prefeito Lorenzo Pazolini terão novo encontro no mês de outubro para dialogar sobre o tema. A data ainda não foi definida.
Retroativo
Na última segunda-feira, o secretário de Governo de Vitória, Aridelmo Teixeira (Novo), foi o entrevistado do programa Estúdio 360 – 2ª edição, que foi exibido nesta segunda-feira (18) na TV Capixaba/Band.
Durante a entrevista, ele falou sobre o novo projeto aprovado pela Câmara Municipal na semana passada que reduz as alíquotas da contribuição previdenciária de servidores aposentados e pensionistas e ampliando a faixa de isenção total, de até um para até cinco salários-mínimos.
Apesar de motivos para comemoração, agora o Governo municipal terá que enfrentar uma nova batalha e protesto, que já começou com a oposição na Câmara.
A cobrança agora é pelo que chamam de “retroativo”: os inativos querem receber, retroativamente, o valor referente ao prejuízo que consideram ter sofrido com os descontos previdenciários impostos pela reforma de 2021. O secretário, no entanto, descarta essa possibilidade e afirma que não existe previsão de pagamento desse retroativo.
