Dinheiro
Após mudança no ICMS, gasolina cai 17% no ES em julho
IPCA no estado teve redução de 1,31%, resultado de deflação maior que no Brasil, que registrou queda de 0,68%
Pouco mais de um mês depois da mudança na cobrança do ICMS sobre itens como combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte público, a gasolina teve queda de 17,09% no mês de julho. A energia elétrica, também impactada pela medida, caiu 17% no Espírito Santo. Os dois itens só ficaram atrás do tomate, produto que teve maior redução de preço no Estado: 31,3%.
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Em geral, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho foi -1,31% no Estado, resultado de deflação maior que no Brasil, que registrou queda de 0,68%. A alta em junho no ES tinha sido de 0,61%. Nos últimos 12 meses, a inflação já subiu 9,12% no Espírito Santo, índice um pouco menor que o registrado no Brasil, que teve aumento de 10,07%.
O recuo do grupo Habitação (-4,75% no ES) está relacionado especialmente à queda da energia elétrica residencial (-17%). Após a sanção da Lei Complementar 194/22, vários estados reduziram a alíquota de ICMS cobrada sobre os serviços de energia elétrica. Além disso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou as Revisões Tarifárias Extraordinárias de 10 distribuidoras espalhadas pelo país, reduzindo as tarifas a partir de 13 de julho.
Nas áreas investigadas pelo IPCA, as variações foram desde -17,00% em Vitória – onde o ICMS foi reduzido de 25% para 17% e houve retirada da incidência sobre os serviços de transmissão e distribuição – até 0,37% em São Paulo, onde foi aplicado um reajuste de 10,43% nas tarifas de uma das concessionárias pesquisadas, em vigor desde 4 de julho.
Impactos positivos
O setor de alimentos e bebidas continua sendo o líder no aumento ainda em julho, com variação positiva de 1,61% em julho. São desse setor dois dos três produtos com maiores altas. Em primeiro lugar, o leite longa vida, com aumento de 30,78% e o mamão, com 10,46%. A exemplo de junho, a passagem aérea também teve aumento pelo segundo mês seguido, de 12,42% em julho.
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