Dia a dia
Servidores técnicos da Ufes entram em greve
Até o momento, 32 universidades e institutos federais em todo o país iniciaram uma onda de greves que reivindicam melhorias nas condições de trabalho e valorização salarial
Servidores das áreas técnicas e administrativas da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) entraram em greve nesta quarta-feira (13). Até o momento, 32 universidades e institutos federais em todo o país iniciaram uma onda de greves que reivindicam melhorias nas condições de trabalho e valorização salarial. A indignação dos servidores é direcionada principalmente à demora do governo em responder às propostas apresentadas pelas entidades representativas.
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O coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores na Ufes (Sintufes), Wellington Pereira, disse que a greve dos trabalhadores visa também chamar a atenção do governo federal para a construção de um projeto de educação pública no país. “Nossa pauta não é só a revisão da carreira dos técnico-administrativos. Precisamos de uma reestruturação das finanças para a educação pública. É necessário que a administração pública entenda essa situação”.
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Ainda segundo o Sintufes, outra reivindicação são os 34,32%, divididos em três de 10,34% nos anos de 2024, 2025 e 2026. O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) também reivindica que o governo se comprometa a assinar um acordo para recompor as perdas de 2010 a 2016 que ultrapassam os 50%.
O coordenador de Imprensa, Cultura e Esportes do Sintufes, Daniel Pompermayer, afirmou que a defasagem salarial dos técnicos tem afastado os trabalhadores do serviço público. “Estamos vendo um número recorde de evasão na carreira. Não gostaríamos de estar em greve. Mas estamos fazendo uma luta pela universidade pública”, disse.
REITOR RESPEITA GREVE
O reitor Paulo Vargas recebeu na manhã desta quarta-feira (13) representantes do Sintufes. No encontro, foi definido que uma comissão será instituída pela Reitoria, com representação do Sintufes e da Administração Central, para definir encaminhamentos, em especial os relacionados à preservação dos serviços essenciais no período de paralisação. Uma nova reunião será agendada nos próximos dias incluindo integrantes da gestão eleita, que assumirá a Ufes no fim deste mês.
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O reitor disse na reunião que compreende e respeita o direito dos trabalhadores à greve, concordando que há “um déficit acumulado de longa data em termos salariais, além de equipes de trabalho que precisam ser recompostas”. Também destacou que é preciso considerar que as aulas continuam, uma vez que os professores não estão em greve, e que é preciso assegurar os direitos dos estudantes. “Enquanto gestores responsáveis pela condução da Universidade, temos que garantir que serviços essenciais da Ufes se mantenham funcionando”.
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