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Saiba como monitorar o uso de redes sociais pelas crianças

Muitos abusadores de crianças e adolescentes se aproveitam das redes sociais para praticar crimes, e é preciso alerta-las sobre os riscos

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É necessário manter a supervisão sobre o que as crianças fazem na internet. Foto: @pch.vector/Freepik

É necessário manter a supervisão sobre o que as crianças fazem na internet. Foto: @pch.vector/Freepik

Uma menina de 12 anos foi encontrada após oito dias desaparecida. O autor do sequestro é um homem de 25 anos, que a menina conheceu por meio das redes sociais. Ele foi preso em flagrante e liberado pela Justiça por ter residência e emprego fixo. Infelizmente casos como esse não são raros: basta dar um “google” e diversos outros aparecem. No caso citado, a menina hoje está bem com sua família. No entanto, finais felizes como esse não acontecem sempre. E por isso, cada vez mais ascende o alerta para os pais se atentarem para as ações de seus filhos na internet.

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Muitos abusadores de crianças e adolescentes se aproveitam das redes sociais para praticar crimes. Eles entram em contato com as crianças por meio de seus perfis e seduzem suas vítimas com promessas. Por conta disso, as mídias sociais já criaram mecanismos para os país observarem as atividades de seus filhos na rede. O TikTok, por exemplo, possui uma ferramenta chamada “sincronização familiar”, para vincular as contas de pais e filhos.

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Já o Instagram possui a “central da família”. Esse recurso permite aos pais supervisionar as atividades dos filhos na rede e oferece um recurso capaz de bloquear o recebimento de mensagens de adultos desconhecidos. A idade mínima para cadastro nesses aplicativos é 13 anos. Para neuropsicóloga e educadora parental Licia Assbu, crianças não devem ter redes sociais. Se os pais, no entanto, optarem por liberar o acesso, é preciso supervisão. “Deixar nossos filhos na internet sem supervisão é o mesmo que deixá-los andar na rua sozinhos. A rede é um local público com todos os tipos de pessoas. Não deixamos nossos filhos sozinhos na rua, então por que deixá-los sem supervisão na internet?”, adverte.

Qualidade da relação é o segredo

Manter os filhos seguros é a primeira preocupação dos pais, mas como monitorar o uso das redes sociais sem invadir a privacidade e, ainda, com tantas responsabilidades no dia a dia? Essa é uma dúvida muito comum, pois os filhos estão desenvolvendo suas personalidades, e conforme o tempo passa, com a chegada da adolescência, os desafios aumentam. Segundo a educadora Licia, o segredo está na qualidade da relação construída com a criança. Para enfrentar os desafios, o caminho mais fácil está no dialogo. “Quando investimos no relacionamento, tratamos com respeito, explicamos o motivo das coisas, deixamos claro para eles que nosso objetivo não é o controle e, sim, a proteção. Essa conexão real vai levá-los a entender isso”, explica Licia.

A educadora parental lista os principais cuidados com os filhos nas redes sociais:

  • Respeitar a idade mínima exigida nos aplicativos;
  • Investir na relação com nossos filhos;
  • Priorizar a conexão real e menos a conexão virtual;
  • Trabalhar o diálogo para que os filhos estejam mais abertos às orientações;
  • Informá-los sobre o motivo dos limites e dos perigos existentes;
  • Limitar certos acessos, de acordo com a idade;
  • Colocar aplicativos de controle;
  • Restringir conteúdos e o tempo de uso (pois quando em excesso também traz diversos prejuízos para o desenvolvimento das crianças).

“Enquanto pais é nossa responsabilidade garantir a segurança de nossos filhos”, alerta Licia.


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