Dia a dia
Quase 600 mil capixabas moram em favelas, diz Censo
Porcentagem de pessoas que moram em favelas e comunidades urbanas no Espírito Santo é maior que a média nacional
O Espírito Santo tem 516 favelas e comunidades urbanas, onde moram 598.377 pessoas. Foi o que revelaram os dados do Censo Demográfico 2022, pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As estatísticas mostram que 15,61% da população capixaba mora em favelas, porcentagem maior que a média nacional, de 8,1%.
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O estudo identificou que o Estado tem 110,05 km² de área territorial com favelas. Há mais de 5 mil habitantes por km² nas favelas capixabas. Na colocação geral, o Espírito Santo é o nono estado brasileiro com maior quantidade de favelas e comunidades urbanas, ficando atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Pará, Ceará, Minas Gerais, Paraná e Bahia.
Brasil
O Censo Demográfico 2022 encontrou 12.348 Favelas e Comunidades Urbanas no Brasil, onde viviam 16.390.815 pessoas, o que equivalia a 8,1% da população do país. Na pesquisa anterior, em 2010, foram identificadas 6.329 Favelas e Comunidades Urbanas, onde residiam 11.425.644 pessoas, ou 6,0% da população do país naquele ano.
De acordo com o IBGE, esse aumento pode ser explicado também pelo aperfeiçoamento tecnológico na operação censitária e um maior conhecimento do território, o que melhora a captação das informações sobre essa população no período intercensitário. “A comparação dos resultados entre os dois Censos, para as Favelas e Comunidades Urbanas, deve considerar esse contexto e ser feita com cautela”, diz o instituto.
Critérios
Os critérios do IBGE para considerar um território como favela ou comunidade urbana são a predominância de domicílios com graus diferenciados de insegurança jurídica da posse e, pelo menos, um dos demais critérios: ausência ou oferta incompleta de serviços públicos; predomínio de edificações, arruamento e infraestrutura que usualmente são autoproduzidos ou se orientam por parâmetros urbanísticos e construtivos distintos dos definidos pelos órgãos públicos; localização em áreas com restrição à ocupação definidas pela legislação ambiental ou urbanística.
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