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Por que a Caixa está fechando agências no Espírito Santo?

O Caixa anunciou o fechamento de 128 agências físicas em todo o pais. Veja como fica no ES

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A Caixa anunciou o fechamento de 118 agências físicas em todo o país. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A Caixa Econômica Federal anunciou, segundo o Sindicato dos Bancários, o fechamento de 128 agências físicas em todo o país, medida que também atinge o Espírito Santo. No estado, 10 unidades já encerraram as atividades e serão substituídas pelo atendimento digital.

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A reportagem do portal ES360 procurou a assessoria de imprensa da Caixa, mas o banco não divulgou o número de agências nem quais foram fechadas. As informações foram obtidas junto ao Sindicato dos Bancários do Espírito Santo.

Em nota, a instituição informou apenas que realiza avaliações constantes da rede de atendimento, com foco em conveniência, qualidade e eficiência.

“Acompanhando a crescente preferência dos brasileiros por canais digitais, o banco tem ampliado suas soluções remotas, garantindo agilidade, comodidade e personalização no atendimento”, afirmou a Caixa.

Segundo o banco, os clientes das agências fechadas foram remanejados para unidades próximas, que estariam preparadas para absorver a demanda.

“Esse processo é planejado para que não haja prejuízo aos serviços oferecidos. Nestes casos, os empregados das unidades são realocados para agências da região, considerando critérios de proximidade e alinhamento com os interesses da Caixa e dos empregados, assegurando a continuidade profissional”, completou a instituição.

Atualmente, o Espírito Santo conta com 85 agências e postos de atendimento da Caixa, além de 251 lotéricas e 129 Correspondentes Caixa Aqui (CCA).


O que diz o sindicato dos bancários sobre a Caixa

De acordo com o Sindicato dos Bancários, somente em 2025 já foram fechadas 10 agências no estado: Metropolitano, Vale, JF Cachoeiro, PAB Campo Grande, Bento Ferreira, Vitória Praia, Cricaré, Ibes Vila Velha, Praia da Costa e Vila Rubim. Estas quatro últimas funcionam apenas até 17 de outubro, conforme apuração do ES360 junto à entidade.

A diretora do Sindibancários, Rita Lima, afirma que não importa se a agência foi convertida em unidade digital ou sem numerário, o impacto recai sobre os clientes.

“Embora a Caixa garanta que os empregados serão transferidos para outras unidades, o fechamento de agências, em última análise, prejudica a população, especialmente os segmentos menos favorecidos”, declarou.

Ela reforça que a Caixa, por ser um banco público, não deve seguir a lógica de instituições privadas.

“As agências de rua tradicionais estão sendo extintas e isso não pode continuar. É inaceitável que a direção da Caixa trate com naturalidade o encolhimento da rede como parte de uma estratégia de reestruturação. A Caixa é um banco público, que tem responsabilidades e compromissos sociais que não podem ser preteridos”, afirmou a dirigente.