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Dia a dia

Pinguins começam a chegar ao ES; veja as orientações para resgate

O Iema tem monitorado os animais marinhos com ações frequentes e está atento para identificar animais com sintomas de gripe aviária, especialmente as aves

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Pinguim. Foto: Divulgação

Com a chegada do inverno, pinguins começam a aparecer no litoral do Espírito Santo. Neste ano, apenas um animal encalhou, no último dia 11, no litoral de Vila Velha e foi encaminhado para o Posto de Vigilância Epidemiológica do Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (Ipram).

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O pinguim foi resgatado pelo grupo Salvamar/Guarda-Vidas da Prefeitura Municipal de Vila Velha. Ele está em quarentena e, se suas condições clínicas permitirem, reabilitação. “O que torna este ano diferente de todos os outros é a presença do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) circulando nas populações de aves aquáticas e silvestres, e a orientação é que a população não toque em aves de vida livre debilitadas e, ao encontrar uma, limite-se a acionar o recolhimento por instituições especializadas”, reforça o diretor-presidente do Ipram, Luis Felipe Mayorga.

Ainda segundo Mayorga, nos últimos anos, o Espírito Santo registrou poucos pinguins encalhados. O Iema tem monitorado os animais marinhos com ações frequentes e está atento para identificar animais com sintomas de gripe aviária, especialmente as aves. Equipes estão rodando de barco o litoral, principalmente da Grande Vitória e do Sul do Estado, onde estão sendo encontradas aves contaminadas. Caso você encontre um pinguim no litoral do Espírito Santo, saiba o que fazer:

1 – Acionar imediatamente o PMP-BC/ES no telefone 0800-039-5005. Caso tenha dificuldades em usar esse número, ligue para o IPRAM no (27) 99865-6975, que também é o nosso WhatsApp;

2 – Devido à possibilidade de contaminação pelo vírus da IAAP, se possível, não toque no animal;

3 – Caso julgue ser necessário manuseá-lo (seja para remover de um lugar perigoso, do acesso de crianças ou salvá-lo do ataque de cachorros, por exemplo), utilize luvas de látex (ou borracha) e máscara facial. Você poderá adquirir essa proteção na farmácia mais próxima;

4 – Caso tenha capturado o pinguim, acomode-o rapidamente dentro de uma caixa qualquer, em um local seco e se possível, aquecido;

5 – Descarte suas luvas e máscara dentro de uma sacola plástica e não toque mais no animal. Aguarde pela chegada da equipe de resgate. Entregue a luva e máscara utilizadas para a equipe de resgate, que trará ao IPRAM para o descarte adequado. Lave suas mãos com água e sabão ou detergente, ou na impossibilidade disso, passe álcool nas mãos, braços e partes do corpo que encostaram na ave;

6 – Caso tenha manuseado o pinguim ou qualquer outra ave marinha, ligue para o telefone (27) 99849-1613 e informe esse fato para o CIEVS – Centro de Informações Estratégicas e Respostas em Vigilância em Saúde, da Secretaria da Saúde.


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