Dia a dia
PGR solicita dados dos seguidores de Bolsonaro em redes sociais
A solicitação foi enviada ao Instagram, TikTok, Facebook, YouTube, Twitter e LinkedIn e inclui todas as postagens de Bolsonaro sobre as eleições

Jair Bolsonaro. Foto: Marcos Corrêa/PR
O Ministério Público Federal (MPF) apresentou solicitação ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, pedindo que grandes empresas de redes sociais – Instagram, TikTok, Facebook, YouTube, Twitter e LinkedIn – forneçam uma lista completa dos seguidores do presidente Jair Bolsonaro, incluindo dados de identificação.
> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!
De acordo com o colunista Guilherme Amado, essa solicitação ocorre como parte de um inquérito que investiga possíveis crimes cometidos por Bolsonaro. O inquérito foi iniciado após a suposta tentativa de golpe de 8 de janeiro e um vídeo postado por Bolsonaro, que foi apagado posteriormente, criticando o sistema eleitoral brasileiro.
Carlos Frederico Santos, subprocurador-geral da República e responsável pelo inquérito na Procuradoria Geral da República (PGR), solicitou que Moraes pressionasse a Meta, empresa matriz do Facebook e Instagram, a fornecer uma cópia do vídeo. Além disso, pediu que as empresas envolvidas divulguem a quantidade de visualizações, curtidas, compartilhamentos, repostagens e comentários, entre outras métricas mensuráveis, do vídeo em questão.
A PGR também solicitou acesso a todas as postagens feitas por Bolsonaro relacionadas a eleições, urnas eletrônicas, TSE, STF e Forças Armadas.
Em um movimento contrário, Santos rejeitou dois pedidos apresentados por procuradores do MPF no inquérito. Eles haviam solicitado a consulta a especialistas em comunicação política de movimentos extremistas e no monitoramento de grupos de apoiadores de Bolsonaro. Santos argumenta que encontrar um especialista capaz de monitorar grupos de apoiadores de Bolsonaro de maneira imparcial e sem qualquer viés ideológico ou partidário é extremamente difícil.
