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Dia a dia

Pelo menos uma pessoa desaparece por dia no Espírito Santo

Só este ano, foram registradas 119 ocorrências de pessoas desaparecidas no Espírito Santo, de acordo com dados da Polícia Civil

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Uma estatística preocupante é registrada diariamente no Espírito Santo. De acordo com dados da Polícia Civil, só nos três primeiros meses deste ano, 119 casos de pessoas desaparecidas foram contabilizados no estado. O número representa uma média de 1 caso registrado por dia no Espírito Santo. 

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Os dados são da Delegacia Especializada de Pessoas Desaparecidas. De acordo com o delegado titular Wanderson Prezotti, deste total, 79 foram encontrados vivos e dois mortos. Ou seja, 119 ainda não foram localizados.

O número é maior que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram registrados 110 casos de desaparecimento.

Segundo as estatísticas, a maior parte dos desaparecidos são meninas entre 12 e 17 anos. Elas somam 18 ocorrências contra seis do gênero masculino.

Mas o que levam esses adolescentes a saírem de casa e, em alguns casos, nunca mais voltarem?

“A grande maioria das pessoas são encontradas e muitas delas não se trata efetivamente de um desaparecimento. São pessoas que fogem do lar, dão um tempo para pensar e depois voltam para casa”, explicou Prezotti.

O delegado explicou ainda que alguns dos desaparecimentos também acontecem por homicídios com ocultação do cadáver. Nesses três primeiros meses foram dois casos registrados.

O município de Cariacica é o que lidera o ranking de desaparecimentos, como 33 casos. Em seguida vem Serra (31), Vitória (28) e Vila Velha (22).

Ocorrência

O delegado Wanderson Prezotti explicou que as pessoas que tiverem um parente ou conhecido que esteja desaparecido basta fazer uma ocorrência na delegacia e os dados ficam disponíveis no site do Disque-Denúncia 181.

Ele lembra que não existe prazo para o registro do Boletim de Ocorrência. “É preciso ficar atento à rotina dos familiares, as pessoas que têm mais contato, os lugares que frequenta. Uma vez quebrada essa rotina e diante da ausência de informação a orientação é procurar a polícia imediatamente”.


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