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Dia a dia

Patinetes e bikes elétricas: 5 erros que podem causar acidentes

Não é difícil se deparar nas ruas e avenidas com um show de irresponsabilidades dos condutores de bicicletas e patinetes elétricos

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Patinete elétrico. Foto: FreePik

As bicicletas e patinetes elétricos viraram febre na Grande Vitória como uma solução para mobilidade em trajetos curtos e médios, agregando economia e sustentabilidade. No entanto, durante o deslocamento por ruas e avenidas, os condutores desses equipamentos podem cometer deslizes. Um pequeno descuido, em uma fração de segundo, pode trazer graves consequências, como por exemplo, um acidente.

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Vale lembrar que os patinetes e bicicletas elétricos são definidos pela Resolução 996 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) como equipamentos de mobilidade individual autopropelidos. Não exigem habilitação de motorista, mas quem regula a circulação em ciclovias, ciclofaixas e calçadas é a Prefeitura Municipal. A velocidade máxima permitida em calçadas é de 6 km/h e estamos tratando de bicicletas de propulsão humana.

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Não é difícil se deparar nas ruas e avenidas com um show de irresponsabilidades dos condutores desses equipamentos de mobilidade individual. Muitos pedestres e motoristas reclamam que os condutores desses veículos trafegam na faixa de rolamento na contramão ou sequer respeitam a sinalização de trânsito, atravessando faixas de pedestres com semáforo fechado, um risco para quem está atravessando.

Já os pedestres ressaltam que, além de não respeitarem as faixas de pedestres, muitos andam na calçada com velocidade muito acima da recomendada de 6 km/h. “Isso quando não estão mexendo no celular e desatentos com o que acontece ao redor. Já vi muitos ‘quase’ acidentes por isso, que muitas vezes só não acontecem porque os pedestres desviam rapidamente”, pontuou um pedestre.

“Outro dia, eu estava em um ponto de ônibus que estava lotado. Todos estavam parados na calçada. Veio um rapaz de bicicleta elétrica e nem reduziu a velocidade. Passou direto e, se a gente não desviasse, ele não iria parar”, relatou uma passageira que não quis se identificar.

LISTA DE ERROS COMUNS

1 – Trafegar na faixa de rolamento na contramão
2 – Não respeitar as sinalizações semafóricas e de trânsito (como faixa de pedestres)
3 – Trafegar acima da velocidade recomendada na calçada
4 – Usar celular enquanto conduz o equipamento
5 – Não respeitar os passageiros nos pontos de ônibus

O chefe do setor de comunicação do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), capitão Anthony Moraes Costa, explica que, se houver regulamentação municipal específica para a circulação desses equipamentos, como restrições para andar em calçadas ou limites de velocidade, eles podem ser responsabilizados e ter o veículo apreendido em caso de infração. Além disso, se alguém for ferido, a vítima pode recorrer à justiça, seja na esfera civil ou criminal, para buscar compensação pelos danos.

BICICLETAS ELÉTRICAS TURBINADAS

Segundo o capitão Anthony, alguns ciclistas de equipamentos individuais motorizados recorrem a maneiras de turbiná-los, mesmo que isso não seja indicado pelos fabricantes. Isso tem sido feito por mecânicos, vendedores adeptos do “jeitinho” e até por quem busca, em vídeos caseiros na internet, burlar a lei por conta própria e sem garantias.

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“Essa tendência é preocupante. Muitas bicicletas e equipamentos de mobilidade individual estão sendo modificados para superar os limites legais de potência e velocidade. Embora a legislação permita até mil watts de potência e uma velocidade máxima de 32 km/h, há relatos de veículos que alcançam 50, 60 ou até 85 km/h”, revelou o capitão.

Para o capitão Anthony, essas modificações tornam esses veículos semelhantes a motocicletas, exigindo uma regulamentação mais rígida, como a necessidade de CNH e a circulação na pista de rolamento, conforme as exigências para ciclomotores e motos.


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