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Lula afirma que não terá represálias contra servidores em greve

Presidente falou sobre greve, economia e os atos pró-Bolsonaro no café da manhã que teve com os jornalistas em Brasília

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Lula recebeu jornalistas em café da manhã no Palácio do Planalto. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasi

Lula recebeu jornalistas em café da manhã no Palácio do Planalto. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasi

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assegurou que não haverá represálias contra os servidores em greve, em meio às paralisações dos funcionários do Banco Central, técnicos de universidades e agentes ambientais. A declaração foi feita durante um café da manhã com jornalistas nesta terça-feira (13)

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O chefe do Executivo optou por não apresentar uma proposta definitiva, limitando-se a afirmar que oferecerá “o que podemos”. “Ninguém será punido nesse país por fazer greve. Nasci fazendo greve e devo aos trabalhadores de São Bernardo. Eles têm de compreender, porque a gente dá o que pode”, disse.

“Lutar por seus direitos é legítimo neste país. Cresci participando de greves e devo muito aos trabalhadores de São Bernardo. Eles precisam entender que estamos dando o nosso máximo”, declarou Lula durante um café da manhã com jornalistas nesta terça-feira (23/4).

O presidente ainda afirmou que as pessoas estavam muito reprimidas, trabalhando sem aumento. “Estamos preparando aumento, muitas vezes não é o que a pessoa pede, mas é o que podemos dar”, completou.

O governo está em processo de negociação com os servidores. No final de 2023, a proposta era de aumentar os benefícios, como auxílio-alimentação e creche, enquanto os grevistas exigem um aumento real nos salários.

As categorias em greve devem responder até sexta-feira (26) se aceitam ou não o reajuste nos benefícios. O debate, originalmente previsto para junho, foi antecipado. Caso a proposta seja aceita por todas as partes, os novos valores dos benefícios teriam um aumento superior a 50%, com recursos já disponíveis no orçamento deste ano.

Problemas com o Congresso

No café da manhã, Lula também citou os problemas relacionados ao diálogo com o Congresso. Ele citou ainda uma conversa com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, mas não quis detalhar a reunião.

“Se eu fizesse reunião com Lira e quisesse que a imprensa soubesse, eu comunicaria à imprensa. Quando eu fizer a reunião, eu comunico o assunto, digo o resultado da conversa. Não tive reunião com o Lira, tive uma conversa. Não sou obrigado a dizer”, disse.

Quando questionado sobre os problemas com o Congresso,  Lula respondeu: “Eu, sinceramente, não acho que a gente tenha problema no Congresso. Tem situações, coisas normais da política. Você percebe o milagre que aconteceu neste país. Como aprovamos PEC da Transição antes de assumir a Presidência? Comecei a governar antes de tomar posse”, respondeu.

Lula ainda contou que acredita que a economia em 2024 irá crescer mais do que os analistas estão prevendo. “Vão ficar surpresos com o que vai acontecer com o Brasil nesse tempo”, alertou. Ele ainda destacou que, no Brasil, tudo é bisto como gasto e a única coisa que aparenta ser investimento é superávit primário.


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