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Dia a dia

Homem se passava por religioso para cometer abusos contra crianças no ES

De acordo com os depoimentos, o homem forçava as meninas a praticarem sexo oral e tocava suas partes íntimas durante jogos na piscina

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Coletiva da SESP sobre abusos infantis

Um homem de 65 anos acusado de estupro de vulnerável foi preso, na última segunda-feira (27), pela Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O suspeito é investigado por abusar de várias crianças, com idades entre seis e 12 anos, que frequentavam sua residência, para nadar em sua piscina.

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Segundo a investigação da DPCA, o homem se passava por líder religioso para ganhar a confiança das famílias das vítimas. “Ele utilizava sua posição em uma igreja para atrair as crianças e suas famílias, se aproveitando da boa fé das pessoas”, afirmou o adjunto da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), delegado Leonardo Vanaz.

Os abusos começaram em 2005. A denúncia foi formalizada recentemente, após uma das vítimas, agora adulta, buscar apoio psicológico e compartilhar o trauma com a irmã. Juntas, elas procuraram outras vítimas, que também confirmaram os abusos.

O delegado Leonardo Vanaz destacou a importância de denunciar crimes como esse, independentemente do tempo passado. “Este caso é um exemplo claro de que muitos abusos cometidos na infância não prescrevem, e as vítimas devem procurar a polícia para registrar a denúncia”, afirmou. Explicou ainda que os abusos eram cometidos durante brincadeiras na piscina e em outras ocasiões em que o suspeito se aproveitava da vulnerabilidade das crianças.

De acordo com os depoimentos, o homem forçava as meninas a praticarem sexo oral e tocava suas partes íntimas durante jogos na piscina ou em banhos. “Ele explorava a inocência das crianças e abusava da confiança que as famílias depositavam nele por conta de sua posição social”, completou o delegado Leonardo Vanaz.

O acusado foi preso após a formalização da denúncia, e a polícia investiga a possibilidade de mais vítimas estarem envolvidas no caso. A esposa do suspeito alegou desconhecer os abusos, enquanto os familiares das vítimas expressaram surpresa com as revelações. A polícia, para proteger a identidade das vítimas, não revelou o bairro onde o suspeito atuava.

A prisão do homem serve como um alerta para a sociedade, especialmente para os pais, sobre os cuidados que devem ter ao confiar a guarda de seus filhos a terceiros. “Nosso principal objetivo é proteger as crianças e garantir que os responsáveis por esses crimes sejam punidos”, destacou o delegado Leonardo.

As investigações continuam, e a Polícia Civil pede que qualquer outra vítima ou pessoa que tenha informações sobre o caso procure a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). A denúncia é essencial para a elucidação do crime e para a proteção de outras possíveis vítimas.