Fotógrafa do ES perde parto e caso vira polêmica na web

Pâmela Rocha com o filho Heitor após a cesárea. Foto: Reprodução/Instagram

O parto é um momento único na vida de uma mulher, repleto de emoção e expectativas. Muitas mulheres desejam registrar cada detalhe desse momento especial em fotografias, para guardar as memórias para sempre. Esse era o sonho da Pâmela M. da Rocha Almeida, 31 anos, que contratou a fotógrafa Mariana Vieira para fazer o registro da cesárea do primeiro filho. Marcado para o dia 18 de outubro, às 7 horas, Heitor veio ao mundo, mas ela ficou sem os registros e o caso acabou indo parar nas redes sociais. A mãe de Heitor se queixa do atraso da profissional. A fotógrafa nega as acusações e afirma: “O relato não condiz com a realidade”. De qualquer forma, o caso acabou provocando polêmica na internet.

Em vídeo no Instagram, Pâmela contou sua versão do episódio.

“Eu contratei o pacote de acompanhamento gestacional. Ele previa ensaios, fotos do chá de fraldas e do parto, e, por fim, fotos da primeira semana após os 30 primeiros dias. No início, era ela muito prestativa, tirava minhas dúvidas e sempre me respondia. Fechamos o contrato em abril e aí fizemos o primeiro ensaio com 22 semanas de gestação. Ela me mandou umas fotos, mas outras ficaram pendentes. Aí começou a dor de cabeça”, lembra Pâmela.

Segundo a mãe, no chá de fraldas, Mariana chegou ao local com mais de uma hora de atraso. Duas semanas depois, já em setembro, foi feito o segundo ensaio na casa de Pâmela. E mais uma vez, segundo a mãe, houve uma longa espera para ver o resultado final das fotos. Por fim, veio o episódio da cesárea.

“Esse é meu primeiro filho. Eu sou uma tentante. Estava há dois anos esperando por esse momento. Minha cesárea estava agendada para às 7 horas do dia 18 de novembro no Hospital Meridional da Serra. Eu confirmei com ela o dia e o horário, frisei que não poderia atrasar, que o médico fez uma exceção para o parto ser pela manhã. Eu dei entrada no hospital e às 7h16 meu filho nasceu. Ela só chegou depois do nascimento, fez umas fotos dele no centro cirúrgico. Nessas eu quase não apareço. E, depois, outras fotos no quarto”, desabafa Pâmela.

Segundo o contrato, após o parto, Pâmela teria direito a mais dois ensaios fotográficos. Diante da decepção pela falta de cumprimento e dos atrasos na entrega do material completo, a mãe de Heitor desistiu. No total, o acompanhamento gestacional foi orçado em R$ 2,5 mil. Faltavam R$ 600 serem pagos (4 parcelas de R$150). Com a quebra do contrato, a cliente optou por renunciar aos dois ensaios futuros; em contrapartida, não efetuaria o pagamento das parcelas restantes.

“Não tinha clima. Ela já não me respondia mais. E eu insistia mandando mensagens. Eu quero o restante das fotos do chá de fraldas, dos ensaios, do hospital. Ela colocou uma advogada para mediar e a advogada sugeriu a mesma coisa que eu. Só que ela não cumpriu os prazos que tinha acordado com a própria advogada. Ela me entregou um pen drive semana passada e disse que as fotos estavam nele. Eu não consegui abrir. Pedi um colega que trabalha com T.I., que também não conseguiu. Ela pegou de volta e disse que se não estiver no pen drive as fotos, estarão perdidas”, diz Pâmela.

O que diz a fotógrafa

A fotógrafa Mariana Vieira foi procurada pelo Portal ES360 para dar sua versão dos fatos. Inicialmente, ela afirmou que o atraso relatado por Pâmela no vídeo do Instagram não condiz com a realidade. “Assim como o atraso na entrega de fotos, que ela recebeu duas semanas após o evento que foi registrado. Sem contar que o atraso alegado por ela refere-se a apenas duas fotos.” O Portal ES360 insistiu com a fotógrafa para ela dar mais detalhes sobre o assunto, para garantir seu direito a apresentar sua versão dos fatos. Até a publicação desse texto, não havia recebido mais informações da profissional. Continuamos aguardando a manifestação da profissional.

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Uma publicação compartilhada por Pâmela M. da Rocha Almeida (@pamrocha9)

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