Dia a dia
Escolas particulares aprovam regras para retorno da educação infantil
Segundo Sinepe, protocolo já vinha sendo trabalhado pelo governo em conjunto com as escolas. Maior limitação pode ser o limite de 10 alunos por sala
As escolas particulares de ensino infantil consideraram coerentes as regras definidas pelo governo do Espírito Santo para retorno do ensino infantil, que atende crianças de até 6 anos. As regras estabelecem, por exemplo, o limite máximo de 10 crianças por sala de aula. O texto ainda proíbe o contato próximo entre alunos de diferentes turmas, recomenda que cada grupo utilize sempre as mesmas salas e cita que, se possível, os professores, auxiliares e cuidadores sejam exclusivos para cada turma.
Segundo o vice-presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Espírito Santo (Sinepe), Eduardo Costa Gomes, os protocolos estavam sendo muito aguardados porque a questão das regras eram fundamentais em razão do público. “Nenhuma das medidas tornam impeditivo o trabalho. Elas são coerentes. As escolas viram com bons olhos e já estavam bem adaptadas para a mudança”, ressaltou.
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Eduardo acredita que uma das principais dificuldades deve ser a questão de ajuste das salas de aula para o limite de 10 alunos por turma, porque geralmente as escolas que atendem apenas a educação infantil têm salas menores. Além disso, nos anos iniciais praticamente não há separação dos alunos por carteiras. A situação poderá ser resolvida com marcações em sala para o uso e organização do espaço.
Mensalidades
Segundo o vice-presidente do Sinepe, os descontos dados por muitas creches e pré-escolas na pandemia deverá ser revisto. Ele explica que cada instituição tem autonomia, mas a partir de outubro ou novembro os valores cobrados até março serão retomados. “Quando se trata de educação infantil, estamos falando de escolas que estão sofrendo muito. Mesmo que seja para retornar com apenas uma parcela dos alunos, temos que retomar todos os investimentos e o horário normal dos funcionários que estavam com suspensão ou redução de carga”, explica.
A previsão é que o valor volte ao original mesmo para os pais que ainda optem por deixar as crianças em casa e continuar o ensino remoto, como tem sido feito até agora. Mas para esse grupo não deverá ser possível manter o desconto ou diferençar o preço, porque o que conta é a vaga da criança.
