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Dia a dia

ES vai receber testes rápidos inéditos de dengue

Distribuição começa na próxima semana e busca facilitar o diagnóstico precoce da doença em regiões com acesso limitado a exames laboratoriais

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Larva do mosquito que transmite a dengue

Casos de dengue aumentam no Espírito Santo. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Ministério da Saúde anunciou a distribuição de 6,5 milhões de testes rápidos para diagnóstico da dengue em todo o Brasil. No Espírito Santo, a estimativa é de que sejam entregues 268.425 unidades. A distribuição começa na próxima semana e marca a primeira vez que esse tipo de teste será enviado pelo Ministério para detectar a doença.

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A iniciativa busca facilitar o diagnóstico precoce, especialmente em regiões mais distantes ou com acesso limitado a serviços laboratoriais. O investimento totaliza R$ 17,3 milhões e tem o objetivo de contribuir para o controle da dengue em todo o país.

Casos de dengue preocupam

O Espírito Santo está entre os seis estados com maior risco de aumento na incidência de casos de dengue em 2024. Segundo boletim divulgado nesta quinta-feira (23), já foram confirmados 2.191 casos da doença neste ano. A taxa de incidência chega a 301,48 casos por 100 mil habitantes.

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado da Saúde ainda não informou como será a distribuição dos testes nos municípios capixabas. A matéria será atualizada assim que houver retorno.

Novidade nos testes para dengue

Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece dois tipos de testes para identificar a dengue:

Teste de biologia molecular — disponível nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen);

Teste sorológico — também realizado nos Lacen.

Com o novo teste rápido, a população passa a contar com uma terceira opção, que identifica a presença do vírus da dengue sem diferenciar o sorotipo. Esses testes estarão acessíveis nas redes públicas, como as Unidades Básicas de Saúde (UBS), dependendo da distribuição feita por cada gestão local.

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, destaca que os testes rápidos complementam as estratégias existentes para o controle da dengue, como as ações de combate ao vetor e a vacinação. Ela também reforça a importância de manter os protocolos de coleta e envio de amostras para análise laboratorial.

“Não podemos esquecer a importância da manutenção da coleta das amostras para a vigilância epidemiológica, uma vez que o teste rápido não diferencia os sorotipos da dengue nem outras arboviroses, como zika e chikungunya”, explicou Ethel.


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