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ES confirma primeiras mortes por dengue e oropouche em 2025

Casos ocorreram em Anchieta e Colatina; Sesa alerta para risco contínuo mesmo com a queda nas temperaturas no Espírito Santo

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Mosquito Aedes aegypti transmissor da dengue pousado na pele de uma pessoa

Mosquito Aedes aegypti transmissor da dengue. Foto: FreePik

O Espírito Santo registrou as primeiras mortes por dengue e pelo vírus oropouche em 2025. A confirmação foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta segunda-feira (19), após a conclusão de exames laboratoriais realizados pelo Lacen/ES (Laboratório Central de Saúde Pública).

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A primeira vítima da dengue no ano foi um homem de 69 anos, morador de Anchieta, no litoral sul do estado. Segundo a Sesa, ele apresentou sintomas após retornar de uma viagem ao Rio de Janeiro e só procurou atendimento médico quatro dias depois, já com quadro agravado, incluindo dor abdominal intensa e dificuldade respiratória. O óbito foi registrado no dia 19 de abril.

A análise confirmou a infecção pelo sorotipo 2 do vírus da dengue (DENV-2). Embora o caso tenha origem presumida fora do Espírito Santo, a secretaria reforça a necessidade de vigilância contínua, mesmo nos meses mais frios.

“Mesmo estando em período considerado frio e de redução de casos, não podemos abaixar a guarda em relação ao Aedes aegypti”, afirmou o subsecretário de Estado da Saúde, Orlei Cardoso.

Dengue avança no estado com mais de 60 mil notificações

De acordo com o boletim atualizado, o Espírito Santo já contabiliza 60.792 notificações de dengue em 2025. Desse total, 17.698 casos foram confirmados e 354 foram classificados como graves ou com sinais de alarme. A taxa de letalidade registrada até o momento é de 0,29%.

A Sesa alerta que, embora os casos geralmente diminuam durante o outono e o inverno, o mosquito Aedes aegypti ainda pode se reproduzir em locais com água parada, exigindo atenção da população durante todo o ano.

Vírus Oropouche também faz vítima em Colatina

A segunda morte confirmada no estado neste ano é causada pelo vírus oropouche, identificado pela primeira vez no Espírito Santo em 2024. A vítima é um homem de 52 anos, morador de Colatina, com histórico de hipertensão e doença cardíaca. O óbito ocorreu no dia 16 de janeiro, mas a confirmação laboratorial só foi possível agora, após análises detalhadas.

Este é o segundo óbito por oropouche já registrado em solo capixaba. Em 2025, o Espírito Santo já contabiliza 6.524 casos confirmados da doença, com uma taxa de letalidade de 0,01%.

A Sesa reforça que os casos suspeitos passam por uma triagem rigorosa, com exclusão de outras infecções antes da confirmação do vírus. Assim como no caso da dengue, a prevenção está diretamente ligada ao combate ao mosquito transmissor.

Sintomas e cuidados

A população é orientada a procurar atendimento médico diante de sinais como febre, dores no corpo, dores nos olhos, náuseas e manchas vermelhas na pele. Manter os ambientes livres de água parada continua sendo a principal estratégia de prevenção tanto para a dengue quanto para o Oropouche.

A Secretaria de Saúde reforça que a participação ativa da população no combate ao mosquito é fundamental para frear o avanço dessas doenças no estado.

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