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“Enem para Concursos”: cursinhos apontam vantagens e desvantagens

A novidade no processo seletivo para concursos federais foi anunciada nesta sexta-feira pelo presidente da República, Luiz Inácio da Silva

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O concurso unificado para vagas federais foi anunciado nesta sexta-feira pelo presidente Lula. Foto: Divulgação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta sexta-feira (29), a criação do Concurso Público Nacional Unificado, uma espécie de Enem dos concursos públicos do país.

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A medida foi bem recebida pelos cursinhos preparatórios que atuam no Espírito Santo. Para a diretora pedagógica do CEP, Ivone Goldner, avaliando os pontos da novidade o saldo é positivo.

Quando se coloca na balança as vantagens e desvatangens, a realização do concurso unificado o saldo é positivo. Se der certo vai ser muito bom para a adminsitração pública e também para os alunos”, avaliou.

Entre as vantagens destacadas pela diretora, está a possibilidade do candidato fazer uma única prova para diversas vagas.

No entanto, ela explica que atualmente é possível fazer dois ou três concursos por ano. Com essa novidade se ele não passar nessa prova terá que esperar mais tempo pra fazer uma nova tentativa.

“A parte ruim para a administração pública é de que se der alguma coisa errada vai ter que anular tudo. Uma prova dessas, em 180 municípios, requer uma logística pesada de segurança”, pontuou.

Um dos benefícios para o concurseiro é de que poderá disputar também várias vagas com apenas o pagamento de uma inscrição. “Aparentemente é vantajoso? Sim. Desde que ele passe nas primeiras provas desse novo modelo”, disse Ivone.

A educadora lembrou que o Governo vive um momento muito difícil de déficit de mão de obra. São cerca de oito mil vagas que precisam ser preenchidas.

Para donos de cursinho, na sua avaliação, não haverá impactos, já que outros concursos do poder Judiciário e Executivo continuam sendo realizados da forma atual.

“E órgãos como INSS e Receita, por exemplo, não mudam porque já anunciaram seleção recentemente.  Acredito que esse modelo é pontual, para ser adotado agora porque o Governo precisa resolver esse problema. Mas não acredito que será assim em todos os outros”, disse.

A proprietária do curso Domínio, Joyce Landeira, só vê vantagens para o candidato, principalmente com a redução de despesas.

“Serão menos custos com viagens, hotel e inscrição. Hoje o candidato tem que ir fazer provas em outros estados e com a unificação ele terá menos despesas. Reduz custos e tempo. Vai ser maravilhoso”, avaliou.

A previsão é de que as provas do concurso unificado aconteçam nos municípios de Vitória, Cachoeiro, Colatina e São Mateus.

O Ministério da Gestão detalhou em live que 20 órgãos federais já anunciaram que vão aderir ao concurso unificado. Só na primeira edição da prova, prevista para março de 2024, serão 6.590 vagas disponíveis.

Cronograma

  • Publicação do decreto: 29/09/2023
  • Adesão dos órgãos: 29/09/2023
  • Publicação do edital: 20/12/2023
  • Realização da prova: até março/2024
  • Divulgação do resultado: até maio/2024
  • Realização de cursos (quando necessário): até julho/2024
  • Posse: até agosto/2024

Vagas

  • Advocacia-Geral da União (AGU): 400 vagas;
  • Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL): 40 vagas;
  • Agência Nacional de Saúde (ANS): 35 vagas;
  • Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ): 30 vagas;
  • Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai): 502 vagas;
  • Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra): 742 vagas;
  • Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): 895 vagas;
  • Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa): 250 vagas;
  • Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI): 296 vagas;
  • Ministério da Cultura (MINC): 50  vagas;
  • Ministério da Educação (MEC): 70 vagas;
  • Ministério da Gestão e da Inovação (MGI): 1480 vagas;
  • Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP): 130 vagas;
  • Ministério da Saúde (MS): 220 vagas;
  • Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC): 110 vagas;
  • Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO): 60 vagas.
  • Ministério do Trabalho e Emprego (MTE): 900 vagas;
  • Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC): 40 vagas;
  • Ministério dos Povos Indígenas (MPI): 30 vagas;
  • Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC): 40 vagas;

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