Dia a dia
Dois casos de febre maculosa são confirmados no ES
Pacientes foram infectados após passeio em ilha no distrito de Itaoca Pedra; município reforça alerta sobre prevenção da doença

Carrapato-estrela, principal vetor da Febre Maculosa. Foto: Prefeitura de Jundiaí
Dois casos de febre maculosa foram confirmados nesta terça-feira (2) em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo. A informação foi divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde. Um dos pacientes já recebeu alta médica. O outro permanece em tratamento.
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De acordo com a pasta, os pacientes foram infectados após um passeio com amigos a uma ilha no distrito de Itaoca Pedra. Durante a atividade, dois integrantes do grupo tiveram contato com carrapatos e contraíram a doença.
Doença grave e de rápida evolução
A febre maculosa é uma infecção causada por bactéria transmitida pelo carrapato-estrela. Esse vetor é comum em locais com vegetação, margens de rios, trilhas, áreas de pastagem e espaços frequentados por cavalos e capivaras.
A doença exige atenção imediata. Sem tratamento adequado, pode evoluir rapidamente e levar a complicações graves.
Orientações de prevenção
Com a confirmação dos casos, a Secretaria de Saúde reforçou medidas de prevenção, principalmente para quem frequenta áreas de risco:
- Use roupas claras, que facilitem a visualização de carrapatos;
- Prefira calças compridas, camisas de manga longa e botas;
- Aplique repelente específico contra carrapatos;
- Verifique o corpo e o de animais de estimação após passeios;
- Se encontrar um carrapato, remova-o com pinça, sem esmagar, e higienize a área.
Sintomas exigem atenção imediata
Os principais sintomas da febre maculosa incluem febre alta, dor de cabeça intensa, dores no corpo e manchas vermelhas na pele.
A recomendação é procurar atendimento médico imediato em caso de sinais suspeitos, informando sobre possíveis contatos com carrapatos ou visitas a locais de risco.
Monitoramento no município
A Vigilância Ambiental de Cachoeiro informou que mantém ações preventivas e monitoramento constante em áreas consideradas mais vulneráveis. O objetivo é reduzir o risco de novos registros da doença no município.
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