Coronel e segurança dão versões sobre confusão no Carnaval

O subsecretário da Casa Militar, Sérgio Luiz Anechini, negou que tenha agredido a segurança durante o Carnaval de Vitória. Foto: Reprodução

O coronel e subsecretário da Casa Militar do Governo do estado, Sérgio Luiz Anechini, e a segurança Bianca Kethlyn participaram ao vivo do programa Alô, Espírito Santo, da TV Sim/SBT, nesta terça-feira (25). Ambos estão envolvidos em uma confusão ocorrida durante o Carnaval de Vitória, que também envolveu o prefeito Lorenzo Pazolini.

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Em entrevista, Anechini reafirmou que possuía uma pulseira que lhe dava acesso livre às áreas do Sambão do Povo, mas que, mesmo assim, foi impedido pelos seguranças, apesar de já ter circulado pelo local em outras ocasiões.

Veja as entrevistas na íntegra:

“O segurança disse que, em hipótese alguma, eu passaria. Tentei argumentar que estava com a pulseira de acesso livre e tentei passar. Nesse momento, fui agarrado, e as imagens mostram isso claramente. Tentei me desvencilhar para sair daquela situação”, afirmou.

O coronel negou ter agredido a segurança, que, por sua vez, afirmou durante a entrevista que foi atingida por ele no momento da confusão.

 

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“Eu saio batendo os braços, e o vídeo mostra que nem vejo para onde os braços estão indo. Não houve agressão de forma alguma”, declarou Anechini.

Bianca Kethlyn, no entanto, alegou que, ao ser abordado pelo colega, o subsecretário forçou a passagem, mesmo após ser advertido de que não poderia seguir por aquele local.

“Na hora em que ele tenta forçar a passagem, ele parte para cima do segurança. O que eu fiz foi tentar segurá-lo para cessar a briga. E foi nesse momento que ele veio para cima de mim. Ele estava alterado e não estava em serviço. Ele tentou morder o segurança, que ficou com um hematoma no braço. Eu tentei puxar a camisa dele, e foi nessa hora que ele me agrediu”, relatou.

A segurança Bianca Kethlyn de Assis afirma que foi agredida pelo coronel Sérgio Luiz Anechini. Foto: Reprodução

Entenda o caso

O prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), informou que, enquanto acompanhava o desfile das escolas de samba do Carnaval de Vitória, foi alertado sobre um homem portando uma arma de fogo em local visível, que teria agredido uma mulher que trabalhava na segurança do evento. “O prefeito visualizou um homem sem camisa, com uma pistola presa na parte de trás da bermuda, e decidiu registrar a cena em vídeo para documentar que o indivíduo apontado como agressor estava armado”, diz a nota.

Diante disso, segundo a administração, o prefeito tentou reaver o aparelho telefônico, momento em que foi agredido no olho por uma mulher, levando-o a perder o equilíbrio e cair ao chão.