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Capixaba é assassinada a facadas pelo ex-marido na França

Irmã da vítima contou que Juliana de Oliveira Salomão, de 41 anos, morava no país europeu há seis anos. Ex-marido não aceitava o fim do relacionamento

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Juliana de Oliveira Salomão, 41, capixaba assassinada pelo marido na França.

Juliana de Oliveira Salomão, 41, capixaba assassinada pelo marido na França. Foto: Arquivo pessoal.

A capixaba Juliana de Oliveira Salomão, de 41 anos, foi morta a facadas na frente dos filhos, na casa onde morava, na região de Émerainville, en Seine-et-Marne, na França. Segundo a família da vítima, o crime foi cometido pelo marido de Juliana, identificado como Marcelo Salomão, 44. O homem se suicidou em seguida. O crime aconteceu na madrugada desta quinta-feira (24).

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A irmã da vítima, a produtora rural Danielle de Oliveira Pigatti, contou que soube da tragédia na manhã desta quinta-feira. “Primeiro, uma pessoa que trabalha com ela me ligou para perguntar se ela tinha alguma audiência sobre a separação deles, porque ela não tinha ido trabalhar. Então eu comecei a ligar para ela, ela não atendia, nem meus sobrinhos”, relatou.

Foi em contato com outros familiares que moram na França que Danielle teve a confirmação da morte da irmã, quando eles enviaram a notícia do assassinato publicada em jornais locais.

Juliana de Oliveira Slomão, 41, capixaba assassinada pelo marido na França.

Juliana de Oliveira Slomão, 41, capixaba assassinada pelo marido na França. Foto: Arquivo pessoal.

Juliana foi para a França com o marido e os dois filhos do casal há cinco anos, em busca de uma vida melhor. Lá, a vítima trabalhava em uma empresa de limpeza. “Eles foram para a França para tentar uma condição de vida melhor. Mas há algum tempo ele estava tendo reações agressivas, agredindo ela. Ela se separou dele há três meses e estava com uma medida protetiva, mas ele não aceitava a separação”, contou.

Os dois filhos do casal, de 14 e 17 anos, presenciaram as agressões e tentaram impedir. O mais velho chegou a se ferir tentando impedir que o pai matasse a mãe. Foi ele quem acionou a polícia local. Segundo Danielle, autoridades francesas já estão em contato com a família no Espírito Santo para tratar das questões relacionadas à guarda dos adolescentes.

“Sobre as crianças, nós temos que aguardar notícias. A Justiça de lá que entra em contato comigo, mas eu preciso sempre aguardar o contato deles. Vamos fazer o máximo possível pra poder estar com os filhos dela. Já estamos tomando as medidas necessárias. Queremos cuidar deles”, garantiu.

Juliana nasceu na cidade de Vila Valério, mas antes de ir para a França, morava em Nova Venécia, ambas no Noroeste do Espírito Santo. A família ainda não decidiu se fará o traslado do corpo, mas se decidir fazê-lo, organizará uma arrecadação pela internet, conhecida como vaquinha, pois os custos do procedimento são muito altos.


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