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Bolsonaro pede orações e exalta legado de pastor Gedelti no Senado

Sessão solene reuniu políticos, fiéis e familiares em tributo ao fundador da Igreja Maranata, morto aos 93 anos no Espírito Santo

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Jair Bolsonaro exalta legado de pastor Gedelti em homenagem no Senado

Jair Bolsonaro exalta legado de pastor Gedelti em homenagem no Senado. Foto: Reprodução

“Vamos seguir o exemplo do Gedelti”, disse Jair Bolsonaro (PL), diante de um plenário tomado pela emoção e pelo silêncio respeitoso. O ex-presidente foi uma das vozes que se manifestaram nesta quinta-feira (17), durante a sessão solene realizada no Senado Federal em memória do pastor Gedelti Victalino Teixeira Gueiros, fundador da Igreja Cristã Maranata, que morreu no último dia 5 de julho, aos 93 anos.

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A homenagem foi proposta pelo senador capixaba Magno Malta (PL) e aprovada por unanimidade. Fiéis, parlamentares, familiares e autoridades se reuniram no plenário da Casa para celebrar a trajetória do líder religioso nascido em Vila Velha, que marcou gerações com seu estilo austero e sua liderança espiritual.

Discurso emocionado e referências à fé

Durante sua fala, Bolsonaro comparou a trajetória de Gedelti com a do próprio pai e destacou o papel de fé no enfrentamento de desafios. “A vida se faz de momentos, e esse é um momento para eternizarmos o que foi a vida do prezado Gedelti, os seus exemplos, as suas pregações”, afirmou.

Aos presentes, o ex-presidente pediu orações e disse que “o óbvio está na nossa frente” quando se trata da missão de transformar o Brasil. “Vamos acreditar, cada um fazer a sua parte, dar o melhor de si. Caso essa missão seja impossível, daí sim, entregue nas mãos de Deus.”

Quem foi Gedelti Gueiros

Gedelti fundou a Igreja Cristã Maranata em 1968. Começou com reuniões discretas em Vila Velha e transformou o pequeno grupo em uma denominação com alcance internacional. Hoje, a Maranata tem milhares de templos espalhados pelo Brasil e presença em mais de 100 países.

Reconhecido pelo perfil disciplinador, Gedelti também foi pioneiro ao usar tecnologia via satélite para transmitir cultos, conectando fiéis em tempo real em diferentes partes do mundo.

Legado e influência

Aos 93 anos, Gedelti morreu como uma das figuras mais influentes da liderança evangélica brasileira. Mesmo envolto em polêmicas nos últimos anos, seu nome é celebrado por seguidores como símbolo de fidelidade aos princípios da fé.

A sessão solene no Senado foi mais que uma cerimônia — foi um retrato da força política e social da Igreja Maranata, e da conexão profunda entre fé, tradição e poder. Ao final do evento, Magno Malta pediu que o legado de Gedelti fosse lembrado não apenas como religioso, mas como “homem que ousou acreditar que era possível evangelizar o mundo a partir do Espírito Santo”.