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Barroso sai em defesa de Moraes sobre uso do TSE para investigação

Gabinete de Alexandre de Moraes ordenou por mensagens e não de maneira oficial a produção de relatórios pela Justiça Eleitoral

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Luís Roberto Barroso. Foto: Antônio Augusto/TSE

Luís Roberto Barroso. Foto: Antônio Augusto/TSE

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, saiu em favor de Alexandre Moraes após a denúncia de que o ministro usou o Tribunal Superior Eleitoral de maneira informal para investigar bolsonaristas.

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Barroso disse que Moraes era o condutor dos inquéritos das fake news e das milícias digitais na mesma época em que presidia o STF, e por isso “a alegada informalidade é porque geralmente ninguém oficia a si próprio”.

O presidente do STF afirmou ainda que ocorreram interpretações erradas das mensagens trocadas pelos auxiliares de Moraes. “Em primeiro lugar, todas as informações que foram solicitadas pelo Supremo e pelo relator dos inquéritos, ministro Alexandre de Moraes, referiam-se a pessoas que já estavam sendo investigadas, e a inquéritos que já estavam abertos no Supremo Tribunal Federal”.

O gabinete de Alexandre de Moraes ordenou por mensagens e não de maneira oficial a produção de relatórios pela Justiça Eleitoral para dar melhor embasamento das decisões do ministro contra os bolsonaristas no inquérito das fake news em 2022.

Denúncia

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), teria acionado a Justiça Eleitoral fora dos procedimentos regulares para investigar aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. A informação é da Folha de S. Paulo. Segundo a publicação, relatórios informais, solicitados por Moraes, teriam embasado decisões contra apoiadores bolsonaristas. O gabinete do ministro, no entanto, afirma que todos os procedimentos foram conduzidos de maneira oficial e documentados conforme as normas.

A reportagem, publicada na terça-feira (13), revela que o gabinete de Moraes teria usado mensagens não oficiais para ordenar a produção de relatórios pela Justiça Eleitoral. Esses documentos teriam sido utilizados no inquérito das fake news, conduzido pelo STF, para embasar decisões contra bolsonaristas que questionaram a lisura das eleições de 2022 e incitaram militares contra o resultado das urnas.


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