fbpx

Coluna Vitor Vogas

Sergio Meneguelli: “Posso ser candidato a prefeito de Colatina”

E mais: Deputado sairá do PDT e já tem carta de anuência nas mãos; Armandinho se filia ao PL na próxima quinta-feira (3); Callegari acredita em apoio de Ferraço ao PL em Cachoeiro; Quatro partidos com Muribeca na Serra

Publicado

em

Sergio Meneguelli. Crédito: Lucas S. Costa

Prefeito de Colatina por um mandato, de 2017 a 2020, o deputado estadual Sergio Meneguelli (Republicanos) não tentou se reeleger. Em 2022 foi candidato à Assembleia Legislativa e estabeleceu a maior votação da história do Espírito Santo para o cargo. Agora, após pouco mais de um ano de um mandato de pouco brilho na Assembleia, avisa: “Posso ser candidato a prefeito de Colatina. Lá na cidade não me chamam mais de Serginho, mas de ‘Volta, Serginho’”.

> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!

A questão é que, assim como em sua frustrada pré-candidatura ao Senado em 2022, o maior empecilho para ele pode estar no próprio partido: em Colatina, o Republicanos tende a apoiar a pré-candidatura a prefeito do ex-deputado estadual Renzo Vasconcelos, presidente estadual do PSD. O pai de Renzo, Pergentino de Vasconcelos Junior, é o presidente municipal do Republicanos, enquanto Meneguelli é o vice-presidente.

Receba as notícias da coluna no grupo de Whatsapp do Vítor Vogas.

Nada que o desanime, porém. Segundo Meneguelli, Renzo teria lhe dito que, se ele quiser mesmo ser candidato a prefeito, terá o seu apoio. Pergentino lhe teria dito o mesmo. “Tanto o pai como o filho me disseram que, se eu for candidato, vão me apoiar”, afirmou o deputado.

Não conseguimos confirmar com o próprio Renzo se ele disse mesmo isso a Meneguelli. O ex-deputado não retornou às mensagens e ligações da coluna.

Adilson Espindula sairá do PDT

Enquanto isso, o deputado estadual Adilson Espindula decidiu sair do Partido Democrático Trabalhista (PDT). Na última sexta-feira (29), ele recebeu da Executiva Estadual do PDT a carta de anuência para poder trocar de sigla sem correr o risco de perder o mandato na Assembleia por infidelidade partidária.

Entre hoje e amanhã, Adilson entrará com ação de desfiliação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pedindo o reconhecimento de justa causa para poder sair do PDT sem risco de ser cassado. Sem história no partido, ele filiou-se ao PDT apenas circunstancialmente, em março de 2022, para disputar a reeleição na Assembleia em uma chapa que lhe oferecia boas condições, dentro da coalização do governador Renato Casagrande (PSB), de quem é aliado.

Um dos fatores que pesam agora na decisão de sair do PDT é sua falta de afinidade ideológica com o partido de centro-esquerda liderado no Espírito Santo pelo prefeito da Serra, Sérgio Vidigal. “Eu sempre fui de direita”, afirma. “Me sinto como um passarinho fora do ninho.”

Adilson pode ser candidato a prefeito de seu município, Santa Maria de Jetibá, na Região Serrana. Ele diz que a decisão quanto a isso ainda não está tomada. Para poder concorrer, porém, precisa estar filiado a sua nova agremiação até o próximo sábado (6).

O deputado afirma que o destino ainda não está definido, mas hoje está mais perto do Partido Social Democrático (PSD), considerado de centro-direita.

Armandinho se filia ao PL na próxima quinta-feira (4)

O vereador afastado de Vitória Armandinho Fontoura se filiará ao Partido Liberal (PL) na próxima quinta-feira (4). Afastado do mandato desde janeiro de 2023 por duas decisões da Justiça Estadual e por cautelar imposta pelo ministro Alexandre de Moraes em dezembro passado, Armandinho tentará voltar à Câmara de Vitória pelas urnas, em outubro.

Ele estava filiado ao Podemos. A entrada no PL será e oficializada em uma entrevista coletiva às 12h30, em um hotel na Praia do Canto.

Pessoas ligadas a Armandinho também se filiarão ao PL. Entre elas, a mãe dele.

Callegari acredita em união do PL com Ferraço em Cachoeiro

Já em Cachoeiro de Itapemirim, o deputado estadual Callegari, presidente municipal do PL, não desistiu de uma coligação que agregue o PP e o Novo em torno da candidatura a prefeito do vereador Léo Camargo (PL).

Em Cachoeiro, o PP é comandado pelo deputado estadual Theodorico Ferraço, que se afastou do PL.

Num movimento com o Novo e o MDB, Ferraço tem falado até em ser candidato a prefeito novamente pelo PP, ou lançar para o cargo sua esposa, a ex-deputada federal Norma Ayub, filiada à mesma sigla.

Mas Callegari acredita que eles vão se entender até o registro das candidaturas. “Acredito que a tendência é fecharmos lá na frente.” Por ora, em Cachoeiro, o candidato do PL, Léo Camargo, só tem o apoio do pequeno PRTB.

Os quatro partidos fechados com Muribeca

Já na Serra, o deputado estadual Pablo Muribeca corre contra o tempo para fechar as chapas de candidatos a vereador dos quatro partidos unidos em torno dele na disputa à Prefeitura da Serra: são o PSD, a Democracia Cristã (DC) e o Partido da Renovação Democrática (PRD), além da sua sigla, o Republicanos.


Valorizamos sua opinião! Queremos tornar nosso portal ainda melhor para você. Por favor, dedique alguns minutos para responder à nossa pesquisa de satisfação. Sua opinião é importante. Clique aqui