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SUS implementa política para pacientes em cuidados paliativos

Política estadual de cuidados paliativos está em fase de conclusão. O formato seguirá a linha da política nacional, com atenção à rede primária como norteadora do atendimento

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Mais de 600 mil brasileiros necessitam de cuidados paliativos. Estes cuidados visam melhorar a qualidade de vida de pacientes com doenças graves, crônicas ou avançadas. Recentemente, o Sistema Único de Saúde (SUS) adotou uma política nacional para esses cuidados, oferecendo uma experiência mais digna e confortável para pacientes, familiares e cuidadores. A médica Secretaria de Estado da Saúde e integrante da câmara técnica de cuidados paliativos, Roseanne Ferreira, detalha a implementação dessa política no estado.

A necessidade de um guia é crucial para a execução eficiente das ações. Embora os pacientes já façam parte da rede de atenção à saúde, o enfoque específico em cuidados paliativos ainda é recente.

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A política estadual de cuidados paliativos está em fase de conclusão. O formato seguirá a linha da política nacional, com atenção à rede primária como norteadora do atendimento. A intenção é manter o paciente o máximo de tempo possível em casa, próximo aos familiares. No entanto, para isso, é necessário estruturar um suporte adequado para controlar os sintomas no domicílio.

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Caso o controle dos sintomas seja melhor realizado no hospital, o paciente será atendido a nível hospitalar. Roseanne enfatiza a importância de manter o paciente em contato com seus familiares sempre que possível, ressaltando que os cuidados paliativos têm crescido no Brasil devido a uma mudança de paradigma.

Mudança

A adoção desses cuidados significa um olhar diferente para o tratamento de doenças graves. Antes, a medicina focava em tratar a qualquer custo, mas agora há uma preocupação maior com a qualidade de vida. Roseanne lembra que o termo “cuidados paliativos” ganhou notoriedade com o caso do Pelé, mas destaca que esses cuidados devem começar no diagnóstico da doença, não apenas na fase terminal.

Os cuidados paliativos envolvem uma equipe multidisciplinar, incluindo médicos, enfermeiros, psicólogos e outros profissionais. Isso é essencial porque o sofrimento humano é multidimensional – biológico, social e espiritual. Assim, é necessário um tratamento que aborde todas essas frentes para ser adequado.

A família desempenha um papel vital nos cuidados paliativos. A doença impõe uma carga significativa aos cuidadores, e a inclusão da família no processo de tratamento é fundamental. Além de preparar a família para os cuidados, há também um preparo para o luto, que começa durante o cuidado do paciente.

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