Pesquisadores criam probiótico para quem tem transtorno do espectro autista

Uma empresa do Espírito Santo está desenvolvendo um suplemento alimentar para crianças portadoras do transtorno do espectro autista. A proposta é melhorar a qualidade de vida das crianças a partir do probiótico. O suplemento está pronto, e a fase agora é de avaliar os efeitos nesse público. Para isso, até o dia 1º de março, pais que tem filhos entre três e 11 anos com o transtorno podem inscrevê-los no projeto para participar da pesquisa.

A empresa já desenvolveu um probiótico para tratar alzheimer e parkinson. O produto deve ser lançado nos Estados Unidos mês que vem e está sendo regulamentado no Brasil. A psicóloga mestre em neurologia Rafaela Figueira Amorim e o diretor de pesquisa e PDH em desenvolvimento industrial com foco em novos produtos da área da saúde, Deivis Guimarães, explicam de que maneira isso vai afetar as crianças.

É uma pesquisa internacional chamada de duplo cego randomizada, ou seja, o laboratório envia o probiótico e o placebo. Os voluntários recebem os produtos sem saber o que estão recebendo para assegurar a veracidade da pesquisa. Para conseguir os resultados, são analisadas as informações recebidas dos pacientes ao longo da pesquisa, para saber se o probiótico foi eficiente ou não.

São três níveis de autismo e todos os três podem participar da pesquisa. O objetivo é conseguir fazer uma avaliação neuropsiquiátrica e neuropsicopedagógica dos voluntários após o uso do probiótico que é 100% natural e com pouquíssimos efeitos colaterais. Para se inscrever, é necessário preencher um laudo no site da pesquisa.

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