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Peeling de fenol: entenda por que só deve ser feito por médicos
Ele é um procedimento estético potente, geralmente indicado para casos específicos, como cicatrizes de acne e lesões pré-malignas
A busca pela beleza e rejuvenescimento pode levar a escolhas perigosas, como o uso inadequado de peelings químicos. O caso de um rapaz que morreu após um procedimento com peeling de fenol chamou atenção nas redes sociais, principalmente por ter sido realizado por uma pessoa não qualificada para o trabalho. A dermatologista Juliana Lacerda explicou os riscos associados ao procedimento e a importância de ser feito apenas por quem tem o conhecimento.
O peeling de fenol é um procedimento estético potente, geralmente indicado para casos específicos, como cicatrizes de acne e lesões pré-malignas. No entanto, Dra. Juliana ressaltou que “esse procedimento deve ser realizado apenas por médicos dermatologistas ou cirurgiões plásticos com formação específica.”
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Complicações graves
O fenol é uma substância cáustica com potencial cardiotóxico e nefrotóxico. Exames pré-operatórios e suporte durante o procedimento são essenciais para garantir a saúde do paciente. Entretanto, caso o procedimento não saia como esperado, as consequências podem ser fatais. “Uma arritmia ou parada cardiorrespiratória precisam de intervenção imediata, algo que apenas um profissional capacitado pode fornecer”.
Qualificação do profissional
Para garantir a segurança, é fundamental verificar se o profissional é qualificado. Dra. Juliana recomendou utilizar o site do Conselho Regional de Medicina (CRM). “No site do CRM, é possível pesquisar pelo número do CRM ou pelo nome do médico e verificar o registro de especialidade,” explicou.
Para quem busca rejuvenescimento, existem alternativas mais seguras ao peeling de fenol. Dra. Juliana sugeriu “tratamentos como lasers, microagulhamentos e peelings superficiais. Esses procedimentos têm menor risco de complicações e são adaptados às necessidades individuais de cada paciente.”
Perigo das redes sociais
Muitos procedimentos são promovidos online por pessoas sem qualificação. Dra. Juliana alertou sobre os riscos de seguir influenciadores que divulgam tratamentos estéticos. “É crucial pesquisar a formação do profissional. O Instagram é uma vitrine que aceita qualquer informação,” disse ela.
A dermatologista também comentou sobre vídeos virais nas redes sociais que incentivam práticas extremas e perigosas. Um exemplo recente foi o uso de cocô de vaca para cuidados com a pele. “Isso é um absurdo e perigoso. Essas práticas podem causar infecções graves,” alertou Dra. Juliana.
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