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Peças de R$ 5 a R$ 30 mil: mais de 500 artesãos reunidos na Praça do Papa

A Feira de Artesanato em Vitória traz mais de 500 expositores, com entrada gratuita e peças que variam de R$ 5 a R$ 30.000, homenageando as tradições culturais do Espírito Santo

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Artesãos de várias partes do país reúnem-se na Feira de Artesanato, trazendo produções únicas e repletas de história. Foto: Rafael Nery

Artesãos de várias partes do país reúnem-se na Feira de Artesanato, trazendo produções únicas e repletas de história. Foto: Rafael Nery

A Feira Nacional do Artesanato, que já está movimentando a Praça do Papa, em Vitória, traz mais de 500 artesãos de várias regiões do país. Com entrada gratuita e peças que vão de R$ 5 a R$ 30.000, o evento é uma oportunidade para os visitantes conhecerem a diversidade do artesanato brasileiro e, em especial, as produções tradicionais do Espírito Santo.

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Com o tema “Ícones do Artesanato”, a feira, que vai até o próximo domingo, homenageia peças que são símbolos do patrimônio cultural do estado, como as panelas de barro de Goiabeiras. Em entrevista ao Estúdio 360, a ceramista e expositora Paula Roque destacou a relevância dessa tradição. “As paneleiras de Goiabeiras são o nosso cartão de entrada”, afirmou, referindo-se à importância das artesãs na cultura capixaba.

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Organização por setores facilita a experiência

Este ano, a feira ganhou uma nova estrutura, com setores bem definidos. Logo na entrada, os visitantes são recebidos pelas paneleiras de Goiabeiras, e à medida que percorrem o evento, encontram uma variedade de trabalhos, como esculturas de cerâmica e outros tipos de artesanato.

Segundo Paula Roque, a estrutura deste ano está mais organizada e ampla, o que facilita a circulação e a visibilidade dos expositores. “A feira está diversificada, com espaços para ceramistas, microempreendedores e artistas de várias técnicas, como crochê, madeira e flores de papel”, disse ela em sua entrevista ao Estúdio 360.

Paula Roque e a cerâmica como forma de expressão

Participando pela primeira vez como expositora individual, Paula Roque contou sua trajetória com a cerâmica. Após 30 anos trabalhando na área administrativa dos Correios, ela decidiu se aposentar e iniciar uma nova fase de sua vida. “Eu queria continuar ativa e encontrei na cerâmica uma forma de me expressar. Minha avó era ceramista, então sempre senti uma conexão com essa arte.”

Em entrevista ao Estúdio 360, Paula revelou que começou a se dedicar à cerâmica em 2020, durante a pandemia, e desde então, não passou um dia sem colocar a mão no barro. Hoje, ela produz suas peças em um ateliê em Jardim da Penha, que compartilha com outra artista, e vê suas criações ganharem o mundo. “Muitas vezes, nossos clientes levam as peças para presentear pessoas fora do Brasil”, comentou.

Diversidade de peças: utilitárias e decorativas

As peças de Paula Roque variam entre utilitárias e decorativas. Ela ressalta que gosta de unir arte e funcionalidade, e suas criações são conhecidas por pequenos detalhes artísticos que as tornam únicas. “Tudo o que eu faço tem um toque especial, como um passarinho em uma xícara ou flores na alça de um pires”, contou.

Além de cerâmicas, Paula também se dedica à produção de biojoias, feitas de materiais naturais como couro e argila. Em sua entrevista, ela explicou que essas peças são uma ótima opção para pessoas com alergia a metais, além de poderem ser usadas como difusores de aromas.

A Feira Nacional do Artesanato acontece até o próximo domingo. Durante a semana, o evento está aberto das 17h às 22h e, aos finais de semana, das 14h às 22h.

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