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Paciente que passou por transplante de fígado se prepara para corrida de rua

Após um transplante de fígado, engenheiro de Vila Velha se prepara para uma corrida de rua em novembro, mostrando como a doação de órgãos pode transformar vidas

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Leonardo Salgado treina para uma corrida de rua após receber um transplante de fígado. Foto: Fernanda Côgo

Leonardo Salgado treina para uma corrida de rua após receber um transplante de fígado. Foto: Fernanda Côgo

Leonardo Salgado, engenheiro de Vila Velha, passou por um transplante de fígado há quatro meses. Diagnosticado com um tumor no fígado, que já era uma metástase de um câncer original no intestino, ele enfrentou uma jornada de desafios até alcançar a chance de uma nova vida. O procedimento de transplante foi realizado no Hospital Evangélico de Vila Velha, e agora Leonardo se prepara para participar de uma corrida de rua em novembro, um feito extraordinário após uma cirurgia tão complexa.

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Em entrevista ao EStúdio 360, Leonardo conta que o diagnóstico começou com uma consulta médica devido a um desconforto na região lombar. Exames revelaram o tumor no fígado, e, após a confirmação do diagnóstico, o caminho para o transplante foi traçado. O procedimento ocorreu em abril de 2024, apenas dois anos após a descoberta inicial do tumor, destacando a rapidez e a eficiência do processo de diagnóstico e tratamento.

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A importância da doação de órgãos

A cirurgia de transplante de Leonardo só foi possível graças à generosidade de uma família que autorizou a doação de órgãos de um ente querido com morte encefálica. A doação de órgãos é um tema especialmente relevante no mês de setembro, quando ocorre a campanha “Setembro Verde”, que visa conscientizar a população sobre a importância desse gesto.

Para que um transplante de fígado seja realizado, é necessário que o doador esteja em morte encefálica, condição em que o sistema nervoso central deixa de funcionar, mas os demais órgãos permanecem viáveis. A enfermeira Margie do Rosário, coordenadora da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (Cihdott) do Hucam-Ufes, explica que, sem a autorização da família, a doação não pode ser realizada. Esse ato de solidariedade pode salvar inúmeras vidas, como a de Leonardo.

Recuperação e desafios pós-transplante

A recuperação de Leonardo foi surpreendente. Apenas quatro meses após a cirurgia, ele está treinando para participar de uma corrida de rua em novembro. A decisão de participar da corrida começou como uma brincadeira entre ele e seu médico, Francisco Nolasco, coordenador do serviço de transplante hepático do Hospital Evangélico de Vila Velha. No entanto, o desafio foi levado a sério e se tornou um objetivo pessoal para Leonardo, que vê na corrida uma forma de celebrar a nova vida que recebeu.

Após o transplante, a vida de Leonardo voltou ao normal. Ele retomou suas atividades diárias e está em plena forma para encarar novos desafios. Seu exemplo mostra que, após um transplante de fígado, é possível retomar uma vida ativa e saudável.

Evento de conscientização em Vila Velha

Como parte da campanha “Setembro Verde”, o Hospital Evangélico de Vila Velha promoverá uma caminhada no dia 14 de setembro, às 15 horas, na orla da Praia da Costa. O evento visa conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos e proporcionar um espaço de troca de experiências entre transplantados e familiares.

O evento contará com a participação de pacientes transplantados, que compartilharão suas histórias de vida, além de palestras sobre o processo de doação. A caminhada é uma oportunidade para disseminar informações e sensibilizar mais pessoas sobre o impacto que a doação de órgãos pode ter na vida de outros.

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