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Novas regras devem limitar envio de pix. Entenda as mudanças

A partir de 1º de novembro, o Pix terá novas regras que limitam as transferências e visam reduzir fraudes. Entenda as mudanças e como se preparar

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A líder do comitê de economia do IBEF, Flávia Rapozo, explica que as novas regras do Pix impactam nas transações e garantem mais segurança. Foto: Fernanda Côgo

A líder do comitê de economia do IBEF, Flávia Rapozo, explica que as novas regras do Pix impactam nas transações e garantem mais segurança. Foto: Fernanda Côgo

A partir de 1º de novembro, o sistema de pagamentos instantâneos, Pix, passará a ter novas regras que estabelecem limites para transferências. Entre as principais mudanças, está a limitação de R$ 200 por transação e um teto de R$ 1.000 para o total diário enviado a partir de celulares e computadores não cadastrados. Essas medidas visam aumentar a segurança e reduzir as fraudes, um problema crescente desde a popularização do sistema.

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Os usuários que desejarem realizar transferências em dispositivos desconhecidos pelo banco precisarão cadastrar esses aparelhos previamente. Importante ressaltar que não haverá alterações para dispositivos já utilizados para transações. Portanto, quem já usou um celular ou computador para fazer Pix poderá continuar fazendo as transferências normalmente.

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Cadastro de dispositivos e segurança

Em entrevista ao EStúdio 360, a líder do comitê de economia do IBEF, Flávia Rapozo, explica que caso um usuário decida usar um novo dispositivo, como um tablet ou um celular recém-adquirido, será necessário cadastrar esse equipamento junto à instituição financeira. Somente após esse processo será possível realizar transferências dentro dos limites estipulados. A medida é uma resposta ao aumento das fraudes relacionadas ao uso do Pix, que se tornou um dos meios de pagamento mais populares no Brasil.

No último ano, o Pix registrou mais de 42 bilhões de transações, abrangendo mais de 71 milhões de pessoas que anteriormente não faziam movimentações financeiras por meio de bancos. Com esse crescimento, a incidência de golpes também aumentou, o que levou as instituições financeiras a adotarem novas regulamentações.

Monitoramento de usuários

As instituições financeiras terão que monitorar os usuários a cada seis meses. Essa ação busca identificar comportamentos suspeitos que podem indicar fraudes. Caso um usuário apresente ocorrências de fraude, ele poderá ser colocado sob monitoramento mais rigoroso. Essa nova regulamentação também pode resultar no encerramento do relacionamento da instituição com o cliente, caso ele seja considerado um potencial causador de fraudes.

Essas novas regras são um passo importante para melhorar a segurança do sistema. Embora as mudanças possam parecer restritivas, elas têm como objetivo principal proteger os usuários e as instituições financeiras de atividades fraudulentas.

Possibilidades futuras do Pix

O governo está avaliando a possibilidade de introduzir o Pix parcelado. Essa opção permitiria que os usuários parcelassem suas compras, assim como ocorre com cartões de crédito. Entretanto, especialistas alertam que a inclusão de juros pode ir contra o princípio inicial do Pix, que é oferecer um meio de pagamento sem tarifas.

Além disso, a proposta de incluir o Pix no débito automático para contas de serviços essenciais também foi discutida. Essa funcionalidade permitirá que os usuários paguem automaticamente suas contas de energia e água, por exemplo. Contudo, essa medida foi prorrogada e deverá ser implementada em junho do próximo ano.

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