Fevereiro Roxo: veja os sintomas e tratamento da fibromialgia

Em fevereiro é celebrado o mês da conscientização sobre a fibromialgia, conhecido como Fevereiro Roxo. A doença ainda tem poucas informações, e muita gente nem sabe que tem o problema. Por isso, o fevereiro roxo busca alertar sobre a importância da abordagem interdisciplinar para pacientes que sofrem com dores crônicas. A médica reumatologista Érica Vieira Serrano explica quais são os sinais e quais tratamentos estão disponíveis para a doença.

A fibromialgia é uma doença crônica muitas vezes confundida com outras doenças reumatológicas autoimunes. Ela não tem cura e pode causar uma dor extrema no paciente que afeta a qualidade de vida do paciente. Em geral, causa muita dor muscular e articular, levando ao sintoma de cansaço e fadiga, deixando o paciente com mais “sensibilidade” à dor, mesmo que não apresente sinais de inflamação.

Semelhante a outras doenças, a dor começa aos poucos, mas pode acabar tendo períodos de crise, deixando o paciente de cama. Não existe uma causa específica, mas a doença pode ter alguns gatilhos como problemas emocionais, ansiedade e depressão. Ela é mais comum em mulheres na faixa de 25 e 50 anos, mas pode acometer idosos, adolescentes e até crianças.

O diagnóstico precoce é essencial para controlar a dor e preservar o bem-estar e qualidade de vida dos pacientes. O tratamento é dividido em medicamentoso e não medicamentoso, por isso praticar exercício físico pode ajudar na diminuição das dores. Além disso, os pacientes também juntam com medicamentos relaxantes para diminuir a dor.

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