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ES tem 48 casos confirmados de Mpox. Veja como se proteger

Organização Mundial da Saúde emitiu alerta sobre a nova variante da Mpox

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a Mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, uma emergência global. Essa classificação é o nível mais alto de alerta emitido pela entidade, destacando a gravidade da situação. O vírus atual apresenta maior mortalidade em comparação com a variante anterior. No Espírito Santo, já foram confirmados 48 casos da doença. A infectologista Ana Carolina D’Ettorres explica quais são os sintomas, sinais e tratamentos.

Os primeiros sintomas da Mpox incluem febre, dores no corpo e inchaço dos linfonodos, popularmente conhecidos como ínguas. Após a febre, surgem lesões cutâneas que se assemelham às da catapora, mas de maior tamanho, com uma área avermelhada ao redor e uma crosta escura no centro. Essas lesões são características da doença e devem ser monitoradas.

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A maioria dos casos de Mpox são leves e tratáveis em casa, mas em situações mais graves, pode evoluir para complicações como encefalite e pneumonias severas, que podem resultar em morte, especialmente em pessoas vulneráveis, como idosos, crianças e imunocomprometidos.

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Embora exista uma vacina contra a Mpox, sua aplicação ainda não é necessária em larga escala. A recomendação atual é utilizar a vacina principalmente para conter surtos específicos, especialmente na África, onde o surto é mais intenso.

Para proteger os familiares e evitar a propagação do vírus, é crucial não entrar em contato direto com as lesões cutâneas de uma pessoa infectada. A manipulação de lençóis e roupas de cama também exige cautela, evitando sacudir tecidos para impedir a contaminação do ambiente. O isolamento da pessoa infectada é vital até que todas as crostas das lesões tenham caído e a pele esteja completamente regenerada.

Zoonose

A doença foi inicialmente associada aos macacos devido à sua origem zoonótica, ou seja, transmitida de animais para humanos. No entanto, a relação com os macacos é limitada à cadeia inicial de transmissão, e o nome foi alterado para evitar estigmas que levaram à caça e morte desses animais.

Alerta

Apesar da seriedade do alerta, não há motivo para pânico, como ocorreu durante a pandemia de Covid-19. A Mpox possui uma dinâmica epidemiológica diferente, disseminando-se de forma mais lenta. A transmissão exige contato próximo entre indivíduos, ao contrário da Covid-19, que se espalhava pelo ar. Contudo, a atenção é fundamental para evitar a disseminação em grande escala.

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