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Bombeiros intensificam combate a incêndios no Espírito Santo

As queimadas no Espírito Santo aumentam durante o período seco. Bombeiros enfrentam desafios em áreas preservadas e regiões urbanas

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Com a seca e a baixa umidade relativa do ar, o risco de incêndios tem se tornado uma preocupação crescente em diversos estados brasileiros. No Espírito Santo, os últimos dias foram marcados por incêndios de grandes proporções, como o registrado em Colatina, onde o fogo devastou uma área equivalente a 100 campos de futebol. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) apontam que, em agosto, já foram contabilizados mais de 32 mil focos de incêndio em todo o Brasil. Em entrevista ao EStúdio 360, o aspirante Mitri do Corpo de Bombeiros dá os detalhes da situação no ES.

Além de Colatina, a região de Castelo também tem sido duramente atingida. O Corpo de Bombeiros, em conjunto com o Instituto Estadual de Meio Ambiente (IEMA) e o Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (NOTAer), atua no combate às chamas em uma área de preservação ambiental, enfrentando dificuldades devido ao terreno íngreme. O apoio de brigadistas e helicópteros tem sido crucial para conter o avanço do fogo.

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Desafios

O combate a incêndios em áreas de difícil acesso exige estratégias específicas. Em muitos casos, os bombeiros precisam atuar a pé, utilizando abafadores e mochilas com água, devido à impossibilidade de acesso de veículos às áreas afetadas. Equipamentos como helicópteros com bolsas de água também são utilizados para alcançar locais de difícil acesso e combater as chamas com eficiência.

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A situação em Castelo ilustra bem esses desafios. Desde segunda-feira, os bombeiros estão mobilizados na região, utilizando tanto equipes em solo quanto o suporte aéreo para controlar as chamas. A presença de vegetação seca e a dificuldade de acesso tornam o trabalho ainda mais árduo, exigindo coordenação entre as diferentes equipes envolvidas.

Ações preventivas

Especialistas alertam para a importância de ações preventivas para evitar novos focos de incêndio. Embora alguns incêndios possam ocorrer naturalmente, a maioria é provocada por atividades humanas, como a queima de lixo ou a limpeza de terrenos. O Corpo de Bombeiros reforça que a prática de queimadas sem autorização é crime, passível de punição com reclusão e multas.

No período de maio a outubro, as queimadas são proibidas devido às condições climáticas que favorecem a propagação do fogo. O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF) é responsável por autorizar queimadas controladas, orientando agricultores sobre as melhores práticas para evitar acidentes.

Áreas urbanas

A orientação para evitar queimadas também se aplica às áreas urbanas. Recentemente, um foco de incêndio foi registrado em um gramado em frente a uma emissora de televisão, causando fumaça densa que prejudicou a visibilidade nas vias próximas. O Corpo de Bombeiros destaca que a vegetação urbana também está suscetível a incêndios, e que é fundamental que a população evite qualquer prática que possa causar queimadas, especialmente em períodos de seca severa.

Além disso, a população é incentivada a denunciar qualquer atividade suspeita, como a iniciação de queimadas, para as autoridades competentes, que podem agir rapidamente para prevenir maiores danos.

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