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Bonecas retratam história da enfermagem em exposição na Ufes
Idealizada pela professora Roseane Rohr, a iniciativa surgiu em 2007 como parte do projeto de extensão “Imagens da Vida: Arte, Saúde e História”
Uma coleção de 55 bonecas está em exposição no Centro de Memórias do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em Maruípe. As peças ilustram a evolução da profissão, desde o período medieval até a profissionalização no Brasil, em 1923. O projeto também destaca as pioneiras do curso de enfermagem da Ufes, fundado em 1976.
Em entrevista ao EStúdio 360 desta quinta-feira (19), a enfermeira e professora da Ufes, Roseana Rohr, explica como surgiu a ideia da produção da vitrine e a importância de valorizar a profissão dos enfermeiros.
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Arte e educação na história
Idealizada pela professora Roseane, a iniciativa surgiu em 2007 como parte do projeto de extensão “Imagens da Vida: Arte, Saúde e História”. Inicialmente, nove bonecas foram confeccionadas, com o apoio de um estilista e da mãe da professora. Hoje, a coleção possui 55 exemplares e continua em expansão.
Cada boneca foi minuciosamente pesquisada, com base em biografias e fontes confiáveis, como livros e sites institucionais. A professora destaca a importância de fontes seguras para garantir a fidelidade histórica das representações.
Representações de ícones mundiais e nacionais
A coleção retrata a história global da enfermagem, incluindo figuras como Florence Nightingale, pioneira na profissionalização e na estatística. Florence reduziu drasticamente a mortalidade na Guerra da Crimeia e introduziu melhorias nos hospitais. A coleção também homenageia irmãos religiosos e enfermeiras militares, que atuaram em guerras e instituições como a Cruz Vermelha.
No contexto brasileiro, a exposição destaca Etel Parsons, que ajudou a estruturar a saúde pública no país em 1922, e a irmã Pirmay, reconhecida por seu trabalho na Santa Casa de Misericórdia do Espírito Santo.
Visitação aberta ao público
A exposição está aberta no Centro de Ciências da Saúde, no campus de Maruípe, em Aracaju, onde também está localizado o Hospital Universitário. A entrada é gratuita e aberta ao público, com acesso próximo à capela do hospital. Além das bonecas, o projeto envolve outras atividades de extensão e pesquisas sobre a história da enfermagem.
Confira a entrevista completa
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