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Aumenta número de pessoas intoxicadas por medicamentos no ES

De janeiro a abril, foram registrados 1570 casos comparados a 1402 no mesmo período do ano passado

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No período de janeiro a abril deste ano, um aumento preocupante no número de intoxicações por medicamentos foi registrado, com 1570 casos relatados, comparados a 1402 no mesmo período do ano anterior. Entre os medicamentos mais frequentemente associados a esses incidentes estão o paracetamol e a dipirona, facilmente disponíveis em farmácias sem prescrição médica. A farmacêutica do núcleo Especial de Programação da Gerência de Assistência Farmacêutica, Vanessa Telles, explica os riscos da automedicação.

Este é um dos principais motivos por trás desses casos alarmantes de intoxicação. A facilidade de acesso a medicamentos de venda livre nas farmácias muitas vezes leva as pessoas a negligenciarem a consulta a um profissional de saúde, resultando em um uso inadequado e arriscado dos medicamentos. O perfil do paciente que recorre à automedicação geralmente busca soluções rápidas e convenientes para problemas de saúde menores. Este comportamento, embora compreensível, aumenta significativamente o risco de exposição a efeitos adversos, toxicidade e interações medicamentosas prejudiciais.

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É fundamental destacar o papel do farmacêutico como um recurso valioso para orientar os pacientes sobre o uso adequado de medicamentos. Os farmacêuticos estão disponíveis para oferecer informações claras e recomendações personalizadas, ajudando a população a fazer escolhas mais seguras e conscientes.

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Os sintomas de intoxicação por medicamentos podem variar, desde efeitos esperados até reações adversas mais graves, especialmente em pacientes com condições pré-existentes como problemas renais ou hepáticos. A automedicação também aumenta o risco de alergias medicamentosas, exigindo uma abordagem cuidadosa e individualizada.

Ao lidar com problemas de saúde, é crucial que os pacientes busquem a orientação de um farmacêutico, comunicando claramente seus sintomas e preocupações. No entanto, é importante ressaltar que o farmacêutico não substitui o papel do médico, especialmente em casos de sintomas desconhecidos ou graves, que exigem avaliação médica profissional.