Eleições 2024
Assumção promete moradia para os servidores de Vitória
Candidato foi entrevistado no EStúdio 360 e apresentou as principais propostas que fazem parte do plano de governo municipal
O candidato à Prefeitura de Vitória Assumção (PL) foi o entrevistado desta quinta-feira (05) da série de entrevistas do Programa EStúdio 360, da TV Capixaba/Band. Na conversa, conduzida por Antonio Carlos Leite, Andressa Missio e Vitor Vogas, Assumção prometeu moradia para os servidores de Vitória através do programa denominado em seu plano de governo como “Moradia Legal”.
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Confira a entrevista completa!
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Vitor Vogas: Candidato, o senhor vem para esta eleição bem diferente na imagem, no discurso e, principalmente, nas propostas. Diria que o senhor vem, literalmente, com uma nova roupagem. Trocou a farda militar, nós estamos vendo aí… trocou a farda por trajes civis, mais leves. E, principalmente, no seu programa de governo, nós percebemos o senhor muito mais moderado. Seu plano de governo para Vitória dessa vez é extremamente moderado, principalmente na comparação com o plano que o senhor apresentou na campanha passada a prefeito, em 2020. Portanto, eu lhe pergunto: por que essa mudança e qual é o candidato verdadeiro, esse que nós estamos vendo agora, diante de nós, ou aquele candidato mais radical de 2020?
Assumção: Obrigado, Vitor, é uma excelente pergunta. Eu, naquele período, nós tínhamos 25 segundos de televisão. Então, naquele período, a gente era como se fosse o Enéas. A gente tinha que levar uma mensagem rápida para alcançar diretamente o nosso público e tentar depois disso furar a bolha. Não tinha muita coisa a fazer. Eram somente 25 segundos de televisão, e acredito que uma ou duas inserções durante todo o dia. Hoje, nós temos um tempo substancial, nós temos 1 minuto e 58. Infelizmente, a gente não pôde fazer as alianças que a gente se propunha fazer, mas é um tempo substancial que agora, sim, a gente tem condições de mostrar para o povo de Vitória qual é a capacidade de administração que nós temos e qual é o planejamento que nós temos para pelo menos quatro anos.
Vitor Vogas: Porém, mais do que uma questão de tempo, nós nos referimos a uma diferença realmente ali no tom e no teor das propostas. Nós vamos até detalhar algumas delas, mas é na imagem, realmente, essa mudança de imagem, essa inflexão. Por exemplo, no seu próprio nome de urna, dessa vez o senhor até suprimiu a patente: em vez de se apresentar como “Capitão Assumção”, apenas “Assumção”. Por que essa mudança? Isso não é um conflito entre o personagem histórico que seus eleitores conhecem, estão acostumados e querem votar naquele Assumção, digamos, mais linha dura, e esse agora mais leve?
Assumção: Eu não mudei nada. Quando eu estou na Assembleia, eu continuo ali com a autorização do presidente, agora, ratificado através de um decreto… de uma resolução, melhor dizendo, onde eu posso andar fardado, depois daquele momento de tensão com o nosso amigo Sergio Meneguelli, porque ele não estava usando terno ou coisa parecida. Mas eu continuo, nas sessões, usando normalmente a farda. Mas, na nossa caminhada e, até mesmo por uma questão de falar mais rápido o nosso nome, a gente optou por, nesse momento, colocar Assunção. Mas foi somente por isso, para dar uma celeridade na nossa fala durante a campanha, jingle etc.
Antonio Carlos: Candidato, vamos falar um pouquinho a respeito do seu programa de governo. Olhando as propostas da educação, eu senti uma falta e fiquei com uma dúvida. A falta que eu senti foi que não há mais citação em relação às escolas cívico-militares, como havia em propostas anteriores e é uma bandeira, inclusive, do seu próprio partido. E tem um ponto que eu fiquei em dúvida sobre o que significa, porque tem uma linha só lá, que é assim: “Implantar o Programa Pacificador”. Eu queria que o senhor falasse das duas questões.
Assumção: O Programa Pacificador… e a primeira foi sobre escolas militares?
Antonio Carlos: Sim!
Assumção: Pois é, nós temos algo muito importante em Vitória, que é prevenir aquela turma que está chegando na creche, CMEI, depois fundamental 1 e fundamental 2 e depois vamos com os jovens para o ensino médio, que vai ser responsabilidade do Governo do Estado. Nós temos que prevenir essas crianças e adolescentes das drogas. Então, a gente optou de entrar com um programa que já existe, mas não é um programa de governo, não é um programa de Estado. A gente quer colocar dentro da prefeitura o programa que já é um sucesso, que é o Proerd [Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência], em convênio com o Estado, parceria com o Estado, parceria com a Polícia Militar, para que isso seja um programa de Estado dentro das escolas. E nós temos um público muito fértil que são, a demanda tá crescendo, que são as escolas de tempo integral. O nosso objetivo é prevenir contra as drogas. Então, acredito que essa ação para nós é mais importante agora, para que no futuro a gente não tenha uma população de drogados e uma população de gente que esteja propensa ao crime.
Antonio Carlos: E a escola cívico-militar?
Assumção: Por isso: a gente não vai ter tempo de fazer isso. Nós temos essa atitude de prevenir para as drogas. A outra parte que você tinha me falado, né? O Programa Pacificador. Acima você vai perceber que nós falamos sobre a falta de políticas públicas em relação à comunidade autista. Então, aquela parte de Pacificador foi uma orientação de uma pessoa que está à frente desse trabalho com a comunidade autista, e ela me orientou que a gente colocasse o Pacificador, que seria um aluno que não teria a função de líder e não seria alçado à condição de ser o melhor da sala, mas que ele tivesse uma habilidade de interpretar o que aquele aluno que tem Transtorno do Espectro Autista para que os outros possam, também, interagir com ele. O Pacificador vai ter essa função, que não é o líder.
Antonio Carlos: É um estudante?
Assumção: É um estudante.
Andressa Missio: O senhor fala muito dos autistas…
Assumção: Desculpa, Andressa, te interromper. Eu achei o máximo você perguntar isso, eu achei que ninguém fosse perguntar sobre isso, é muito legal!
Andressa Missio: O senhor fala bastante dos autistas, das pessoas que têm o transtorno aqui em Vitória. E o senhor propõe, inclusive, a criação de uma Casa do Autismo. Explica pra gente do que se trata?
Assumção: Nós temos um colega lá em Balneário, que ele fez a “Casa do Autista” lá. É um projeto maravilhoso, ele atende um número semelhante do que a gente propõe para Vitória, atendendo autistas nível 1 de suporte, nível 2 de suporte, com atendimento médico, psicológico, toda uma estrutura para que envolva essa comunidade. Existe uma lei que deveria ser cumprida, a lei federal, infelizmente ela tem a sua dificuldade. Os gestores não veem isso como prioridade. E acredito que, se isso entrasse em ação, para nós, como está sendo feito agora lá em Balneário, seria uma referência nacional, além da que já existe lá hoje em Balneário.
Vitor Vogas: Candidato, sobre o tema da população de rua, que tanto preocupa os moradores de Vitória, porque vem crescendo, se expandindo… O seu programa de governo é dividido em 14 eixos. No último deles, chamado “Interação Institucional”, o senhor propõe o seguinte, eu peço licença para ler: “Buscar os prefeitos da Região Metropolitana para instituir um Comitê Metropolitano de Assistência Social, com a criação de um Fundo Metropolitano e combate efetivo aos criminosos que se fantasiam de moradores de rua e auxílio necessário para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade”. É uma proposta ousada a criação desse comitê, desse fundo. Como é que vai funcionar?
Assumção: Primeiro que, Vitor, a gente tem que começar a ver as prefeituras em volta de Vitória como metropolitanas. Se a gente começar a fazer isso… até hoje isso não saiu do papel. Quando terminam as eleições, cada prefeito vai para o seu lado. Mas existem problemas que são metropolitanos e precisam de soluções que devem ser metropolitanas. Nós enviamos o anexo posterior e a gente está fazendo agora o anexo, acredito que foi encaminhado para a emissora, o anexo do que a gente vai fazer com a população de rua e com os que estão drogados. E ele é muito mais amplo. Mas nesse aspecto aí que você está falando, Vitor, nós precisamos, sim, conversar com os outros prefeitos, porque se a população de rua percebe que nós estamos aqui abraçando de uma certa forma sem tratar deles, e resolver o problema, a tendência é que outras populações que estão em cidades próximas a nós venham para cá. Então, é um problema metropolitano, que precisa ser resolvido de forma metropolitana também, com todos os prefeitos tentando coordenar. E eu me proponho a isso! Eu gosto de fazer isso!
Vitor Vogas: Candidato, o senhor diz e tem reiterado que, se eleito prefeito de Vitória, buscará manter a melhor relação institucional possível com as duas esferas superiores, tanto com o governo estadual como também com o governo federal. Mas os respectivos chefes, tanto Casagrande como Lula, são inimigos políticos históricos do senhor. E, no caso específico do governador, sua relação com ele é marcada por ataques e, especificamente, por insultos da sua parte contra Renato Casagrande. Inclusive, há pelo menos sete ações judiciais movidas pelo governador contra o senhor por danos morais, para exemplificar. Eu lhe pergunto, portanto: como será possível, dado esse histórico, cultivar uma boa relação, principalmente com o Renato Casagrande?
Assumção: Vitor, recentemente, nós passamos por uma, digamos assim, uma prova de como é o Assunção. Nós fomos retirados abruptamente do trabalho e fomos para o cárcere. Fiquei uma semana preso e, se não fosse a boa relação, além de estar discriminado no Artigo 53 da Constituição Federal, que fala que nós temos imunidade material… Independente disso, eu acredito que isso conta bastante, nós tínhamos uma excelente relação com os deputados. Isso foi crucial para que, naquele momento, nós tivéssemos 24 votos [pela soltura]. Os outros deputados não votaram, por causa das ideologias que envolviam os seus partidos, esse foi um ponto. Recentemente, há duas semanas atrás, entrou um veto a um projeto nosso, o PL número 2 de 2024, que criava um selo nas escolas que estivessem mais engajadas na causa autista. É o mesmo selo que eu quero criar agora e coloquei no meu programa. E eu entrei em contato com o líder do governo, vice-líder do governo, secretário da Casa Civil e depois o governador. Esse veto… Isso aconteceu na terça-feira, na quarta ele ia ser votado, eu falei: “Não, não vote na quarta não, porque nós vamos estar na telinha [sessão plenária virtual]. Vamos fazer na segunda-feira, que eu quero fazer o agradecimento na segunda-feira”. Todos os deputados votaram para derrubar o veto do governador e, na outra semana, eu fiz questão de ir no Palácio [Anchieta] agradecer.
Vitor Vogas: Ok, desculpe, mas essa é a base, é a relação política com o chefe da Casa Civil, o líder do governo, que fazem ali a interação. Eu me refiro especificamente à sua relação pessoal com o governador, até porque Vitória precisa de investimentos do Governo do Estado, o senhor tem consciência disso. Se eleito prefeito, vai ter que bater à porta. Inclusive, o senhor teve o cuidado de escrever isso, de colocar por escrito no seu plano: o compromisso de cultivar essa boa relação institucional. Mas isso não esbarra nesse histórico de agressões, de ataques, de insultos que geraram até essas ações por danos morais?
Assumção: Eu fiz questão de, na outra semana, agradecer ao governador pessoalmente. Nós fizemos uma agenda, ele aceitou rapidamente o nosso encontro. Agradeci, porque a comunidade autista estava reconhecendo o gesto que ele fez e eu reafirmei que, se for da vontade de Deus eu ganhar a prefeitura, eu vou precisar muito da ajuda dele. Para fazer uma rápida referência, Vitória precisou de um empréstimo para fazer a Orla Noroeste. Cariacica não gastou nem um centavo, economizou o caixa e tem dificuldade de caixa. Olha como é que Vila Velha cresceu em quatro anos. Serra…Cariacica… Vitória ficou para trás, dependendo de empréstimos. Nós vamos pagar só no final, depois de 25 anos, quase R$ 2 bilhões.
Vitor Vogas: O senhor vai pedir essa ajuda, inclusive financeira, ao governador?
Assumção: Não somente… O governador já sabe disso, eu já falei com ele. Ele falou que está de portas abertas para me ajudar até o final da gestão dele.
Antonio Carlos: Vamos falar um pouquinho a respeito da situação atual do senhor nessa campanha eleitoral. As pesquisas que têm saído o colocam numa situação que é bem diferente daquela que a gente imaginava que pudesse ser por conta do grande eleitorado que Jair Bolsonaro tem em Vitória. Esse eleitorado parece que, neste momento, está todo com Pazolini, que o senhor afirma que é uma “falsa direita”. O senhor fala que o senhor é a verdadeira direita. Por que o senhor acha que está nessa posição hoje em relação às pesquisas? Por que o senhor acha que Pazolini está catalisando e recebendo esses votos dos bolsonaristas?
Assumção: Eu não tenho tempo de ver pesquisa. Primeiro que ele mesmo afirmou, na outra emissora, que ele é independente. A jornalista perguntou e ele se esquivou. Eu não tenho problema nenhum de esconder a minha relação de proximidade e amizade com o presidente Bolsonaro. Quanto a essa questão de pesquisa… minha campanha está começando agora, eu fiquei sem poder fazer pré-campanha, sem rede social, sem poder manifestar, sem poder dar entrevista e, na verdade, eu estou podendo me expressar agora. Isso para mim está sendo fundamental. Essa participação agora na televisão está sendo importante. Quantas pessoas que estão em Vitória ou até mesmo nas imediações estão ouvindo a gente agora! Então, para nós, isso é importante. Agora, sim, a gente vai poder daqui a algumas semanas dizer: “Nós estamos bem ou mal”, mas não até agora… Está começando a campanha ainda.
Andressa Missio: Agora, o senhor sempre teve uma posição muito radical em relação à segurança e, desta vez, no seu plano de governo, o senhor fala em “repreensão severa aos crimes menores visando promover a legalidade e a redução de crimes”, inspirado no modelo de Nova Iorque. Explica para a gente: do que se trata?
Assumção: É o que vulgarmente o pessoal chama de “tolerância zero”. Nós temos hoje um ambiente, para mim, a referência é o Centro de Vitória. Quando a gente passa ali, é um ambiente muito ruim. Ele é propenso à criminalidade, com aquelas pichações e tal… Então, o combate a essas pichações faz parte de um eixo, mas ele é apenas um eixo. São sete eixos, começando com a criação de uma Agência de Inteligência Municipal. Hoje, infelizmente, Vitória é assolada por quatro facções criminosas: “Amigos dos Amigos”, “Comando Vermelho”, “Primeiro Comando da Capital e “Primeiro Comando de Vitória”. Existe uma menor também, mas eu não vou nem citar, mas esses principais aqui é que “dominam”, entre aspas, a comercialização de armas e drogas. Há três décadas atrás, não sei por que motivo, o sistema de inteligência da Polícia Civil e da Polícia Militar foi se deteriorando ao longo dos anos. Nós perdemos esse poder de identificar precocemente qual é a atividade criminosa e qual é o modus operandi de quem está fazendo aquilo. Nós temos que restaurar isso para nós, da Guarda Municipal, através da criação primeiramente da Agência de Inteligência de Vitória, mas não é só isso não, tem mais coisas…
Vitor Vogas: O senhor vai criar uma Agência de Inteligência?
Assumção: Uma Agência de Inteligência. Eu acredito que eu tinha passado a evolução do projeto. Então, primeiramente, criar uma agência, esses agentes vão ser altamente especializados. Nós usamos o exemplo do melhor sistema de inteligência do mundo, eu acredito que é o Mossad, de Israel. Falhou? Falhou, naquela vez que o Hamas invadiu lá a festa rave, houve uma falha, mas durante tantos anos ele tem protegido o Estado de Israel. Então, a nossa essência é daquela expertise para a gente trazer para Vitória, mas é apenas um eixo, tem mais coisas. Nós temos agora, inovando, o que acontece muito em Londres, Nova Iorque, por exemplo, onde as câmeras de monitoramento são inteligentes. Não precisa mais ficar um homem olhando 20, 30 câmeras, mas a própria inteligência artificial ir identificando movimentos suspeitos para neutralizar antecipadamente algumas ações criminosas. É outro eixo.
Vitor Vogas: Ainda uma pergunta sobre a área da segurança, tão importante e tão preocupante. O senhor mencionou a Guarda Civil Municipal. Uma pergunta hipotética, ok? Ninguém aqui quer ou deseja que isso aconteça, mas, no plano hipotético, supondo que o senhor seja eleito e, durante o seu mandato, a Guarda Municipal entre em greve, faça um movimento de paralisação. Como é que o senhor vai lidar com isso?
Assumção: Primeiro que não vai entrar em greve. A minha vida inteira como político é para valorizar o funcionário público. Algumas pessoas não compreendem isso e entendem de maneira errada. Eu acredito que não somente a Guarda Municipal, mas nenhum funcionário público vai querer fazer greve numa gestão que vai patrociná-los e vai valorizá-los. Pouco provável.
Vitor Vogas: Como é que se dará essa valorização?
Assumção: Vitor, a primeira coisa é diagnóstico. Você tem que chegar lá e diagnosticar: como é que está? Como é que pode evoluir? Nós temos um caixa hoje que é mal distribuído. Agora, vai passar de R$ 3 bilhões.
Antonio Carlos: Dentro desse quadro da Guarda Municipal, o senhor me corrija se eu estiver errado, mas o senhor fala em fornecer moradia para a Guarda Municipal. Como é que é isso?
Assumção: Nós temos que fazer esse diagnóstico, não somente para eles. É uma forma de a gente poder utilizar o Centro, que, ao invés de fornecer moradias populares para quem não tem poder aquisitivo, porque aí não vai fazer a economia girar no Centro, e eu preciso que a economia gire, trazer pessoas dando prioridade para o funcionalismo público, para que elas possam fazer girar a renda no Centro de Vitória.
Antonio Carlos Leite: Ok!
Assumção: Não somente para a Guarda.
Antonio Carlos: Ah, quer dizer, esse projeto é geral?
Assumção: Para todos nós!
Vitor Vogas: No plano, há uma proposta chamada “Moradia Legal”. É isso? Esse programa “Moradia Legal”, para os servidores, é para todos os servidores?
Assumção: Não, aqueles que realmente estão precisando. Nós vamos detectar, nós vamos fazer uma análise e verificar. Se eles estão em condições, aí nós vamos fazer isso, porque eles vão fazer a economia girar.
Antonio Carlos: Mas, só para esclarecer: isso seria para os servidores em geral ou seria para a Guarda Municipal?
Assumção: Todos os servidores!
Antonio Carlos: Ok. O senhor tem só mais 30 segundos para encerrar.
Assumção: Nós, a partir de janeiro, seremos o prefeito de Vitória, e você vai poder sair de casa em paz, sem ser perturbado por qualquer tipo de bandido. É a nossa prioridade. É a segurança, fazer com que você seja respeitado em Vitória e que isso seja uma referência nacional. O meu número é 22, e eu preciso de você para que a gente possa administrar Vitória por, pelo menos, 25 anos. É o planejamento de Estado, não é para mim. As pessoas governam para que eles se perpetuem no poder. Eu quero fazer planejamento de Estado.
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