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Alunas descobrem microplásticos em bebidas. Entenda

Em um estudo feito na escola, três alunas realizaram uma pesquisa que analisou amostra de bebidas para encontrar microplásticos

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Uma equipe de alunas do ensino médio da Escola São Domingos, em Vitória, realizou um estudo que revelou a presença de microplásticos em bebidas industrializadas. A pesquisa, que contou com o apoio da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), analisou amostras de água, cerveja, leite e sucos de caixinha. As alunas Ana Luisa Marinato, Beatriz Fava e Júlia Lima contam como foi realizado o estudo.

As alunas sempre tiveram um interesse em ação antrópica sobre o meio ambiente. Eles conversaram com o orientador e decidiram trabalhar com microplásticos em bebidas industrializadas. O objetivo era investigar se esses plásticos vinham da degradação da embalagem ou do processo industrial de cada marca.

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Para a análise, as alunas utilizaram uma lupa amplificadora, um tipo de microscópio, para contar as partículas. Eles também utilizaram métodos aprendidos no laboratório para verificar se as partículas eram realmente microplásticos. A contagem foi feita anotando o tipo, cor e quantidade de microplásticos em cada amostra.

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As amostras foram filtradas e contabilizadas no laboratório da UFES. O resultado foi de que os microplásticos não vinham da degradação da embalagem, mas sim do método de produção de cada empresa. Isso significa que mesmo sucos de caixinha, que não têm plástico, podem conter microplásticos.

Impacto e futuro

O consumo de microplásticos pode ter consequências negativas para a saúde. Eles contêm metais pesados que não são metabolizados pelo corpo e se acumulam através da cadeia alimentar. Estudos provam que esses microplásticos foram encontrados no coração e em outros lugares do corpo.

As alunas pretendem levar o estudo adiante, investigando como evitar essas consequências e como evitar que os microplásticos sejam consumidos. Eles também pretendem seguir a área de saúde e inovação, trabalhando para entender melhor como afetam o corpo humano.

A UFES foi fundamental para o sucesso do estudo. O professor da escola tem contato com a UFES e ajudou as alunas a introduzir seu pensamento na área da ciência. A premiação do melhor do Estado foi um reconhecimento do esforço das alunas.

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