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Solidariedade

Capixaba fica paraplégica após lesão durante postura de Acro-Yoga

Para custear o tratamento e as despesas com remédios, que deverão durar pelo menos um ano, a família criou uma vaquinha online para arrecadar cerca de R$ 170 mil

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Lindalva Firma deitada em uma cama de hospital na enfermaria. A jovem está paraplégica após lesão durante acidente na Acro-Yoga.

Lindalva Firma está paraplégica após lesão durante acidente na Acro-Yoga. Foto: Reprodução

Lindalva Firme, 32 anos, foi diagnosticada com paraplegia, além de paralisia parcial do tronco, após sofrer um acidente ao realizar uma postura na aula experimental de Acro-Yoga – prática física que combina yoga e acrobacia. Para custear o tratamento e as despesas com remédios, que deverão durar pelo menos um ano, a família criou uma vaquinha online para arrecadar cerca de R$ 170 mil.

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Lindalva é ex-diretora do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo (Sindibancários-ES), com formação de instrutora de Yoga, Terapeuta Ayurvédica e Fotografia. Anteriormente muito ativa e cheia de sonhos, ela participava de apresentações de dança contemporânea em Domingos Martins, onde reside em um sítio com o marido.

A Yoga entrou na vida da ex-bancária há mais de oito anos, mas faz um ano que ela se graduou como instrutora. No dia 24 de janeiro, Lindalva se dispôs a fazer uma oficina de Acro-Yoga em Vitória. Ao tentar praticar uma postura, na qual a dupla dela seria a base com os braços e pernas esticados, e as pernas apoiariam a lombar da ex-bancária, quando a professora se afastou, Lindalva caiu. A professora, que não estava tão perto, não conseguiu segurar, e a ex-bancária bateu a cabeça no chão.

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“Eu brinco que depois de Deus, a Yoga me salvou. Mesmo com a respiração curta, consegui manter a oxigenação dos tecidos, evitando uma parada cardiorrespiratória. Essa consciência corporal é graças a anos de prática de Yoga. Mesmo assim, eu tive duas lesões vertebrais que resultaram em uma paraplegia, além de paralisia parcial do tronco. Após o acidente, eu fui encaminhada direto para o Hospital São Lucas, em Vitória. Aguardei cinco dias para a cirurgia de artrodese que ocorreu da melhor forma e sem complicações”, lembra Lindalva.

A ex-bancária, que sempre foi uma mulher ativa, atualmente vive sob os cuidados da família na Glória, em Vila Velha. Tem sido acompanhada por uma equipe multidisciplinar que envolve fisioterapeuta, fisioterapeuta pélvico, psiquiatra, psicólogo, neurologista e outros especialistas. Sem plano de saúde, os custos com o tratamento são altos e, por isso, a família criou uma vaquinha online.

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“Eu preciso de auxílio para tudo. Estou na casa dos meus sogros e eles estão sendo anjos na minha vida. Tenho pouco movimento dos braços, perdi a consciência da bexiga e do intestino. No entanto, tenho apresentado melhoras significativas a medida que a medula vai desinchando após o acidente. É como se meu corpo estivesse sendo religado. Eu já consegui sentir meu dedão e meu corpo não formiga tanto mais. Com as sessões de fisioterapia, tenho progredido”, conta Lindalva.

Na esperança de recuperar todos os movimentos novamente, Lindalva precisa arrecadar cerca de R$ 170 mil, valor orçado pelos profissionais que a acompanham, somado às despesas com medicamentos, exames e outros cuidados necessários. Caso você queira ajudar a Lindalva, pode fazer a sua contribuição por meio deste link ou pelo PIX 27 99294-3103 (celular).


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