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Saiba o que fez major do Exército alvo de operação da PF no ES

O major do Exército Angelo Martins Denicoli, morador de Colatina, é alvo de um dos 33 mandados de busca e apreensão que estão sendo cumpridos pela Polícia Federal nesta quinta-feira (08)

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Denicoli é apontado como atuante em um esquema de “divulgação e amplificação de notícias falsas e de estudos quanto à falta de lisura das eleições de 2022”. Imagem: Reprodução/Rede Social

A Polícia Federal no Espírito Santo cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do major do Exército, Angelo Martins Denicoli, que reside em Colatina. O militar, que está na reserva, é um dos alvos da Operação Tempus Veritatis,  de combate a uma organização criminosa que atuou na tentativa de aplicar um golpe de estado para manter o então presidente Jair Bolsonaro no poder.

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No mandado de busca e apreensão, expedido pelo minsitro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Denicoli é apontado como atuante em um esquema de “divulgação e amplificação de notícias falsas e de estudos quanto à falta de lisura das eleições de 2022”.

A decisão aponta que ele “teria atuado, prioritariamente, na produção, divulgação e amplificação de notícias falsas e de estudos quanto à falta de lisura das eleições presidenciais de 2022, bem como sobre supostos registros de votos após o horário oficial, inconsistências no código fonte, com a finalidade de estimular seguidores a permanecerem na frente de quartéis e de instalações das forças armadas, no intuito de criar o ambiente propício para a execução de um golpe de Estado”.

O major ainda teria alimentado uma pasta, em um serviço de hospedagem em nuvem, com documentos relativos ao golpe. Essa pasta teria relação com outro alvo da o empresário argentino Fernando Cerimedo, próximo à família Bolsonaro e do presidente argentino Ravier Milei.

As medidas cautelares autorizadas pelo STF proíbem Denicoli de manter contato com outros investigados, de deixar o País e determina a entrega do passaporte em até 24 horas.


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