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Quem é a capixaba que nadou 45km para atravessar o Canal da Mancha?

Thaís Sant’Ana, de 32 anos, entrou para a história sendo a primeira mulher capixaba a concluir a travessia

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Thaís completou a travessia do Canal da Mancha em cerca de 11h. Foto: Reprodução/Instagram

Thaís completou a travessia do Canal da Mancha em cerca de 11h. Foto: Reprodução/Instagram

Primeira mulher capixaba a concluir a travessia do Canal da Mancha, Thaís Sant’Ana, de 32 anos, entrou para a história após realizar o feito em 11 horas e 03 minutos. Foram aproximadamente 45 quilômetros nadados entre a largada na Inglaterra até a chegada em Calais, na França. Ao todo, apenas 40 brasileiros já concluíram o percurso.

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Thaís enfrentou temperaturas entre 17,5 e 18,5 ºC na água, além da externa que variou entre 15 ºC no início e 25 ºC no término do trajeto. A travessia é uma das provas de resistência mais desafiadoras da maratona aquática e a nadadora capixaba completou o nado no dia 11 de agosto, superando os perigos, imprevistos e o frio.

“Eu já sabia que seria a primeira mulher capixaba. Antes de mim, Márcio Junqueira, que é capixaba também, foi o primeiro homem capixaba a atravessar o Canal da Mancha. E a sensação é sempre boa, porque o Espírito Santo sempre teve nadadores bons, né? E eu tive bons exemplos também. É um prazer e uma honra ter esse título de primeira mulher capixaba atravessar o Canal da Mancha” destacou Thaís.

Preparação

Thaís esteve em preparação durante 730 dias para as longas onze horas que passaria no mar até chegar em solo francês. Ela conta que se inspirou em outras mulheres na modalidade, como a norte-americana Gertrude Ederle, que foi a primeira mulher a cruzar o Canal da Mancha nadando, em 1925.

Na época, nenhuma mulher havia sequer tentado fazer a travessia. Outra referência para Thaís foi a brasileira Marta Izo, que também completou a travessia e compartilhou o feito no Youtube. “Eu assisti a um vídeo no YouTube que mostrava a travessia dela e desde então isso me encantou e eu pesquisei até que, praticamente 15 anos depois, eu consegui atravessar também”, disse.

*Com informações de Bruna Rodrigues, da Sesport.


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