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É necessário vacinar gatos que não saem de casa?

A princípio, todo cachorro e gato, sem exceção, precisa tomar uma série de vacinas desde os primeiros meses de vida

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Gato; felino; pet; animal. Foto: FreePik

Gato. Foto: FreePik

 

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Municípios da Grande Vitória continuam, neste mês de outubro, a vacinação de cães e gatos contra a raiva. Para quem ainda não vacinou seus animais, ainda é possível se programar para as próximas etapas da campanha, que ocorrerão nos finais de semana em Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica.

A princípio, todo cachorro e gato, sem exceção, precisa tomar uma série de vacinas desde os primeiros meses de vida. Gatos que costumam ter acesso à rua podem ter uma vida social bastante agitada e entrar em contato com um grande número de outros animais. As chances de adquirir uma doença e de transmitir vírus e bactérias para os humanos pode ser bastante grande. E é por isso as vacinas para gatos são tão importantes.

A gente aprende desde cedo que prevenir é melhor que remediar, mas quando o assunto é bem-estar animal algumas pessoas acabam achando que a famosa frase não se aplica a eles e que a vacinação não é tão importante caso o bichinho não saia de casa. Mas esse tipo de pensamento pode trazer diversos problemas para a saúde do pet e colocar a vida dele em risco. Tenha em mente que, mesmo dentro de casa, seu gato ou cachorro não estão totalmente seguros contra os perigos da rua.

A médica veterinária da FVO Alimentos, Wal Araújo, alerta que a vacina é obrigatória até mesmo para os gatos que não saem de casa. “Primeiro que em algum momento da vida esse gatinho terá contato direto ou indireto com outros animais, seja no veterinário, numa viagem ou mudança. Segundo, que os patógenos que causam as doenças podem ser carregados por nós mesmos e introduzidos no ambiente onde o gato vive”.

A raiva é uma doença grave e letal em quase 99% dos casos e pode ser transmitida pela saliva de animais infectados, por meio de mordedura, arranhadura e lambedura. A vacinação em dia é uma via de duas mãos, já que protege o próprio pet e também contribui para a diminuição da circulação de doenças. É uma conscientização não só pelo seu animal quanto pelo do próximo também.

Ainda segundo a médica veterinária, outra vacina essencial, que deve ser administrada anualmente ou a critério do médico veterinário nos felinos é a tríplice felina, que protege de três doenças muito sérias: rinotraqueíte, a calicivirose e panleucopenia. No filhote, é recomendado seguir o protocolo de três ou quatro doses iniciais, dependendo da idade que o felino começou a receber a vacina. Existe ainda a vacina quádrupla e a quíntupla, que são vacinas que protegem de mais doenças.

Se o seu gatinho já está habituado a passear, a ida ao veterinário não deve ser um grande problema, mas os mais ariscos podem gerar transtornos. “Gatos são territorialistas e prezam pelo total controle e reconhecimento do seu território. Quando saem, perdem esse controle e vão ficar assustados. Primeira medida, é acostumar o gatinho à caixa de transporte, e sempre levá-lo nela. Deixe a caixa dentro de casa, aberta, e coloque petiscos e alimento úmido lá. Com o passar dos dias, o gato vai entrar naturalmente e aquele objeto não será estranho”, indica a médica veterinária.